Construção
1. Com o abridor de latas, remova cuidadosamente a parte de cima da lata.
1. Com o abridor de latas, remova cuidadosamente a parte de cima da lata.
O disco circular tem a beirada muito afiada. Tenha cuidado ao manuseá-lo! Esvazie a lata e lave-a com sabão. Caso a lata contenha abacaxi, bolachas ou alguma outra guloseima, compartilhe com um amigo.
2. Com a régua, meça 6,2 cm a partir do fundo da lata e marque um ponto. Tenha cuidado em medir a partir da parte de dentro do fundo da lata. Use um furador (ou uma pequena broca, ou uma chave Phillips) e um martelo para marcar o ponto. Isto facilita na hora de usar a broca para fazer o furo. Certifique-se de não mudar a forma da lata ao fazer isto usando um pequeno bloco de madeira ou outro objeto dentro da lata antes de marcá-la.
2. Com a régua, meça 6,2 cm a partir do fundo da lata e marque um ponto. Tenha cuidado em medir a partir da parte de dentro do fundo da lata. Use um furador (ou uma pequena broca, ou uma chave Phillips) e um martelo para marcar o ponto. Isto facilita na hora de usar a broca para fazer o furo. Certifique-se de não mudar a forma da lata ao fazer isto usando um pequeno bloco de madeira ou outro objeto dentro da lata antes de marcá-la.
3. Com uma broca de diâmetro pequeno, faça um furo na posição marcada. Aumente o diâmetro do furo gradualmente, usando brocas de tamanho crescente. O furo deve comportar, exatamente, o conector N. Use a lima para suavizar a borda do furo e remover a tinta ao redor dele, garantindo um melhor contato elétrico com o conector.
4. Lime uma das extremidades do fio, estanhando-a em cerca de 0,5 cm, com o auxílio do torninho ou alicate.
5. Com o ferro de solda, estanhe o pino central do conector. Mantendo o fio na vertical com o alicate, solde o lado estanhado ao furo do pino central.
6. Com o ferro de solda, estanhe o pino central do conector. Mantendo o fio na vertical com o alicate, solde o lado estanhado ao furo do pino central.
7. Desenrosque a base do conector, deixando a arruela em seu lugar. Insira o conector no buraco da lata e rosqueie novamente o conector por dentro da lata.
8. Use o alicate ou a chave inglesa para rosquear firmemente a porca no conector. Pronto!
Assim como outros projetos de antena, você deve protegê-la contra o tempo para o uso externo. Tubos de PVC funcionam bem para a antena de lata. Insira toda a lata em um tubo largo de PVC, vedando as extremidades com tampas e cola. Você precisará fazer um furo lateral no tubo para acomodar o conector N no lado da lata.
Cantenna como alimentador de parabólica
Da mesma forma que o USB dongle e a parabólica, você pode usar o projeto da cantenna como um alimentador, com um ganho significativamente mais alto. Monte a lata na parabólica com a abertura da mesma apontando para o centro do prato. Use a técnica descrita no exemplo da antena com o USB dongle (observando a mudança da intensidade do sinal) para encontrar a melhor posição da lata para a parabólica que você está usando.
Usando uma cantena bem construída em conjunto com uma parabólica devidamente sintonizada, você pode ter um ganho total de 30 dBi ou mais. Aumentando o tamanho da parabólica, aumenta também o ganho e a diretividade da antena. Com parabólicas bem maiores, você pode conseguir ganhos significativamente maiores.
Por exemplo, em 2005, uma equipe de estudantes universitários estabeleceu um link de Nevada para Utah nos Estados Unidos. Este link atravessou uma distância acima de 200 Km. Os entusiastas de comunicações sem fio usaram um prato de satélite de 3,5 metros para estabelecer uma conexão 802.11b de 11 Mbps, sem o uso de um amplificador. Os detalhes desta conquista podem ser encontrados em http://www.wifi-shootout.com/
Cantenna como alimentador de parabólica
Da mesma forma que o USB dongle e a parabólica, você pode usar o projeto da cantenna como um alimentador, com um ganho significativamente mais alto. Monte a lata na parabólica com a abertura da mesma apontando para o centro do prato. Use a técnica descrita no exemplo da antena com o USB dongle (observando a mudança da intensidade do sinal) para encontrar a melhor posição da lata para a parabólica que você está usando.
Usando uma cantena bem construída em conjunto com uma parabólica devidamente sintonizada, você pode ter um ganho total de 30 dBi ou mais. Aumentando o tamanho da parabólica, aumenta também o ganho e a diretividade da antena. Com parabólicas bem maiores, você pode conseguir ganhos significativamente maiores.
Por exemplo, em 2005, uma equipe de estudantes universitários estabeleceu um link de Nevada para Utah nos Estados Unidos. Este link atravessou uma distância acima de 200 Km. Os entusiastas de comunicações sem fio usaram um prato de satélite de 3,5 metros para estabelecer uma conexão 802.11b de 11 Mbps, sem o uso de um amplificador. Os detalhes desta conquista podem ser encontrados em http://www.wifi-shootout.com/
Referência
DIVERSOS. Redes sem Fio no Mundo em Desenvolvimento: Um guia prático para o planejamento e a construção de uma infra-estrutura de telecomunicações. ISBN 978-0-9778093-8-7. Disponível em http://wndw.net/
Senhor engenheiro.
ResponderExcluirTenho uma simples duvida: a onde foi buscar os 6,2 cm? Tem algum tipo de calculo ou é uma medida universal? Obrigado
Não é uma medida universal. Ele tem de estar posicionado a um quarto do fundo, pois a sonda será posicionada aí. Nesta posição, a parcela do sinal que segue para frente emitida pela sonda se soma construtivamente à parcela do sinal que vai para trás e reflete no fundo da lata, reforçando o sinal que segue em direção à saída da cantenna. Uma posição diferente, por exemplo, na metade, pode anular totalmente o sinal, inutilizando o projeto. O entendimento mais preciso disto vai depender do seus conhecimentos em teoria de ondas eletromagnéticas.
ExcluirSds.
Agradeço a sua resposta! Foi-me muito útil! :)
ResponderExcluirCumprimentos!
Senhor, isso é feito apenas com o fio de dentro do cabo? e a parte da manta cheia de fiozinhos que envolve o fio central?
ResponderExcluirNão, envolve tanto o fio interno quanto a malha. Se observar o conector físico, ele possui um pino central para conexão do fio interno, enquanto a malha é conectada na parte viva externa do conector.
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