Podemos considerar hoje o último dia útil do ano e para não deixar este espaço passar esta data em branco, haja vista que não temos publicado muita coisa ultimamente, postamos nesta data especial uma sugestão para os nossos leitores. Tratam-se de dois cursos do Prof. Alan Oppenheim, do MIT (autor de um famoso livro sobre sinais e sistemas) disponibilizados pelo projeto OCW:
Possuem video lectures que, apesar de antigos (datarem de 1975), são conceitos ainda bem atuais. No curso de Processamento Digital de Sinais, legal é ver as demonstrações práticas de conceitos como amostragem, aliasing, dentre outros, com equipamentos bem "jurássicos". Repare o tamanho do bloco de filtro digital, por exemplo.
Para aqueles que querem se aprofundar nos conceitos mais avançados sobre antenas, recomendo o curso sobre Antenas Adaptativas e Phased-Array.
E aqueles que quiserem conhecer os fundamentos dos sistemas de Radar, sugiro a Introdução aos Sistemas de Radares.
A única restrição para entendimento do conteúdo é um bom conhecimento de inglês (alguns poucos cursos do projeto OCW foram traduzidos para português).
Desejamos a todos um Feliz 2012!
[Poder das Pontas - fenômeno eletromagnético consistindo na capacidade das pontas em aglutinar cargas elétricas, aumentando o campo elétrico no entorno]. O Poder das Pontas é o blog aglutinador dos conhecimentos em Engenharia Elétrica.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Usina de Belo Monte: Os números não mentem
Fizemos uma enquete tempos atrás pedindo a opinião da audiência do blog com relação à concordância (ou não) da construção da Usina de Belo Monte. A esmagadora maioria se pronunciou a favor do empreendimento, apesar de tudo o que se fala a respeito do impacto ambiental e sobre minorias étnicas da floresta prejudicados, dentre outras críticas.
Mas nada como números para derrubar certas visões distorcidas a respeito dos fatos:
http://www.youtube.com/watch?v=JhYd48tQav4
Mas nada como números para derrubar certas visões distorcidas a respeito dos fatos:
http://www.youtube.com/watch?v=JhYd48tQav4
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
PWM na Prática
Para quem quiser saber de maneira simples esta forma de modulação, a Saber Eletrônica publicou artigo a respeito que pode ser acessado gratuitamente para usuários cadastrados no site. O PWM encontra aplicação no controle da potência entregue à carga, muito utilizado em acionamento de motores elétricos, controle de temperatura de aquecedores, dentre outros.
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/1868
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/1868
domingo, 13 de novembro de 2011
Crescimento de Mercado da TIM
O aluno Adriano Pereira sugeriu a postagem deste fato publicado pelo site Teleco. Trata-se do crescimento da TIM no mercado brasileiro, tendo passado a Claro e mantendo uma estratégia muito agressiva de crescimento.
Para melhorar o serviço 3G na região de São Paulo e Rio de Janeiro pretende comprar a empresa AES Atimus que possui uma extensa rede de fibra ótica para interligar suas ERBs. Em 2012 pretendem lançar um serviço de banda larga residencial com velocidades superiores a 10Mps.
Para melhorar o serviço 3G na região de São Paulo e Rio de Janeiro pretende comprar a empresa AES Atimus que possui uma extensa rede de fibra ótica para interligar suas ERBs. Em 2012 pretendem lançar um serviço de banda larga residencial com velocidades superiores a 10Mps.
domingo, 6 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Supercondutividade quântica
Alguns alunos sugeriram quase que simultaneamente o vídeo abaixo como sugestão para post deste blog:
sábado, 22 de outubro de 2011
Christoph Adami: Finding life we can't imagine | Video on TED.com
Christoph Adami: Finding life we can't imagine | Video on TED.com
Este é o tipo de apresentação que me deixa maluco, pois se trata de uma revolução no modo como percebemos o mundo.
Para quem não está convencido da importância da probabilidade e estatística...
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Blog do Curso de Engenharia Elétrica - Telemática
Dou conhecimento através deste post do lançamento do blog do curso de engenharia elétrica - telemática da Unisul.
Desejo boas vindas à blogosfera!
Desejo boas vindas à blogosfera!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Rectena: nova célula solar captura luz por antenas
Rectena: nova célula solar captura luz por antenas: Em vez de usar o efeito fotoelétrico, a rectena usa microantenas para capturar a luz na forma de ondas eletromagnéticas.
A imagem acima ilustra o protótipo da Rectena usando diodos geométricos de 300 nanomêtros de Nióbio, capazes de operar na frequência dos terahertz. Tal informação me chamou a atenção, pois tive contato com este metal quando fazia mestrado em Engenharia Metalúrgica. É um mineral altamente estratégico, pois o Brasil possui 98% das reservas mundiais. Por isso, sua venda e manipulação são altamente controladas. Inclusive este material pode ser alvo de investidas internacionais contra o Brasil, travestidas de ideias, como a criação de reservas indígenas independentes na Amazônia, com o fulcro de burlar a soberania territorial e obter acesso a estas reservas minerais. Dentre outras aplicações, estuda-se o desenvolvimento de capacitores com o óxido de nióbio, em substituição a outro material similar, o óxido de tântalo.
Mas, segundo a reportagem, espera-se que tais diodos geométricos evoluam no sentido de empregar o grafeno.
Outra coisa me chamou atenção nesta matéria: os problemas associados ao casamento de impedâncias entre a antena e o diodo, tema que está sendo debatido atualmente na disciplina de Ondas & Antenas do curso de Engenharia Elétrica-Telemática da Unisul.
A imagem acima ilustra o protótipo da Rectena usando diodos geométricos de 300 nanomêtros de Nióbio, capazes de operar na frequência dos terahertz. Tal informação me chamou a atenção, pois tive contato com este metal quando fazia mestrado em Engenharia Metalúrgica. É um mineral altamente estratégico, pois o Brasil possui 98% das reservas mundiais. Por isso, sua venda e manipulação são altamente controladas. Inclusive este material pode ser alvo de investidas internacionais contra o Brasil, travestidas de ideias, como a criação de reservas indígenas independentes na Amazônia, com o fulcro de burlar a soberania territorial e obter acesso a estas reservas minerais. Dentre outras aplicações, estuda-se o desenvolvimento de capacitores com o óxido de nióbio, em substituição a outro material similar, o óxido de tântalo.
Mas, segundo a reportagem, espera-se que tais diodos geométricos evoluam no sentido de empregar o grafeno.
Outra coisa me chamou atenção nesta matéria: os problemas associados ao casamento de impedâncias entre a antena e o diodo, tema que está sendo debatido atualmente na disciplina de Ondas & Antenas do curso de Engenharia Elétrica-Telemática da Unisul.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Morre Pai do C e do UNIX
Dennis Ritchie, o pai da linguagem C e um dos criadores do UNIX, faleceu no último dia 12 de outubro, aos 70 anos. Apesar da notícia ter sido ofuscada pela morte de Steve Jobs, não se pode deixar passar em branco esta outra perda no mundo tech, pois a linguagem C é a segunda linguagem de programação mais popular do mundo. Seu trabalho relacionado ao Unix, em conjunto com Ken Thompson, recebeu, dentre outros, o prêmio Turing em 1983 e a Medalha Nacional de Tecnologia em 1998 pelo então presidente Bill Clinton.
Como homenagem, publicamos aqui uma citação deste que foi um dos engenheiros mais representativos da era moderna:
"UNIX is basically a simple operating system, but you have to be a genius to understand the simplicity"
RIP Dennis Ritchie.
Como homenagem, publicamos aqui uma citação deste que foi um dos engenheiros mais representativos da era moderna:
"UNIX is basically a simple operating system, but you have to be a genius to understand the simplicity"
RIP Dennis Ritchie.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Dificuldades Logísticas para o Projeto de Cantennas
Em abril publicamos uma série de posts relacionado ao projeto de cantennas, o qual podem ser acessados nestes links:
Como pode ser confirmado, para se realizar um projeto deste tipo de antena para uma aplicação de WLAN na frequência de 2,4 GHz, a lata deve possuir 8,3 cm de diâmetro contra 21 cm de altura. Entretanto, o grande desafio é encontrar uma lata destas como embalagem de comida nos supermercados. A lata de batata Pringles, por exemplo, substituiu o material por papelão, o que compromete seu uso como antena. Latas de óleo de soja, que também possuíam tamanho e material adequado, foram amplamente substituídas por frascos plásticos transparentes.
Restaram raras alternativas. A única lata que vejo possuir as características adequadas para o projeto são as latas de thinner. Outra que acredito possa ser empregada é a nova lata de Nescau. Ainda não a conferi no que tange às suas dimensões. Entretanto, acesse o link anterior e observe que a lata possui um relevo em espiral. Será que esta peculiaridade influencia o desempenho da antena? Será que ela pode impor um modo de polarização específico para a antena, o qual possa influenciar na transmissão/ recepção do sinal?
Quem por acaso tiver alguma outra sugestão de lata que atenda aos propósitos deste projeto, poste seu comentário abaixo.
Como pode ser confirmado, para se realizar um projeto deste tipo de antena para uma aplicação de WLAN na frequência de 2,4 GHz, a lata deve possuir 8,3 cm de diâmetro contra 21 cm de altura. Entretanto, o grande desafio é encontrar uma lata destas como embalagem de comida nos supermercados. A lata de batata Pringles, por exemplo, substituiu o material por papelão, o que compromete seu uso como antena. Latas de óleo de soja, que também possuíam tamanho e material adequado, foram amplamente substituídas por frascos plásticos transparentes.
Restaram raras alternativas. A única lata que vejo possuir as características adequadas para o projeto são as latas de thinner. Outra que acredito possa ser empregada é a nova lata de Nescau. Ainda não a conferi no que tange às suas dimensões. Entretanto, acesse o link anterior e observe que a lata possui um relevo em espiral. Será que esta peculiaridade influencia o desempenho da antena? Será que ela pode impor um modo de polarização específico para a antena, o qual possa influenciar na transmissão/ recepção do sinal?
Quem por acaso tiver alguma outra sugestão de lata que atenda aos propósitos deste projeto, poste seu comentário abaixo.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Lista 5 de Eletromagnetismo
Já se encontra disponível a lista 5 de eletromagnetismo para os alunos desta disciplina no curso de engenharia elétrica-telemática da Unisul. Esta lista é complementar para os capítulos 5 e 6, que serão alvo da terceira e última prova. Você pode pegar esta lista no Unisul Wiki.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Como fabricar displays?
Ótimo post mostrando os devaneios de nossos governantes no que tange a políticas industriais de tecnologia.
Como fabricar displays?
Como fabricar displays?
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Criada primeira membrana capaz de armazenar energia
Criada primeira membrana capaz de armazenar energia: Em termos de estrutura, este é o sistema de armazenamento de energia mais simples já criado, e também um dos mais eficientes.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Descoberto Plástico Piezoelétrico Super Potente
O novo material polimérico tem um efeito gerador de energia 10 vezes
mais forte do que o melhor material desse tipo conhecido atualmente.
Os cristais e cerâmicas piezoelétricos empalideceram frente às
habilidades mostradas por um novo material que acaba de ser descoberto.A descoberta mereceu a capa da revista Advanced Materials.
Materiais piezoelétricos
Com um efeito 10 vezes mais forte do que o melhor material desse tipo conhecido atualmente, o novo material polimérico - essencialmente um tipo de plástico - foi descoberto por cientistas do Laboratório Nacional Oak Ridge (EUA) e da Universidade Técnica Aachen (Alemanha).
Materiais piezoelétricos geram eletricidade quando sofrem uma compressão mecânica, ou produzem um "tranco" quando recebem uma carga elétrica.
Eles estão no centro das atenções nos últimos anos por serem os grandes viabilizadores dos chamados nanogeradores, dispositivos capazes de coletar eletricidade do meio ambiente, desde o andar de uma pessoa até as vibrações do trânsito em uma ponte ou viaduto.
Plástico piezoelétrico
"Nós observamos o efeito quando duas moléculas poliméricas diferentes, poliestireno e borracha, são acopladas como dois blocos, para formar um copolímero di-bloco," explicou o Dr. Volker Urban, membro da equipe.
Essa estrutura molecular inusitada apresentou um equilíbrio complexo da repulsão entre os blocos e uma restauração elástica da força, fornecida pela borracha.
O campo elétrico adiciona uma terceira força que altera esse balanço intrincado, levando ao efeito piezoelétrico.
Além da "potência" 10 vezes maior, o novo material conserva suas características de plástico, facilitando seu uso em roupas e acessórios capazes de gerar energia.
Outra vantagem é que o polímero não contém em sua composição os materiais biologicamente pouco amigáveis presentes em algumas cerâmicas piezoelétricas.
Usos imediatos
Até agora, os cientistas não acreditavam que polímeros não-polares fossem capazes de apresentar o efeito piezoelétrico, que só havia sido verificado em materiais não-condutores.
Foi por isso que a enorme resposta eletroativa do novo material surpreendeu os cientistas.
"A resposta extraordinariamente elevada deverá revolucionar o campo dos dispositivos eletroativos," afirmou Urban.
Ele lista entre os usos mais imediatos do polímero piezoelétrico os sensores, atuadores (músculos artificiais), sistemas de armazenamento de energia e equipamentos biomédicos.
Bibliografia:
Piezoelectric Properties of Non-Polar Block Copolymers
Markus Ruppel, Jimmy Mays, Kristin Schmidt, Christian Pester, Heiko Schoberth, Clemens Liedel, Patrick van Rijn, Kerstin Schindler, Stephanie Hiltl, Thomas Czubak, Alexander Böker, Volker Urban
Advanced Materials
Vol.: 23, Issue 35, pages 4047-4052
DOI: 10.1002/adma.201102192
Fontes:
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Brasil possui engenheiros em quantidade suficiente, diz IPEA
Interessante visão sobre um possível alarde acerca da escassez de engenheiros. Talvez a problemática esteja que a percepção de carências por parte dos demandantes seja na verdade uma distância entre a formação de engenharia e as competências requisitadas pelos contratantes.
Brasil possui engenheiros em quantidade suficiente, diz IPEA: Os dados apresentados pelos dois pesquisadores contrastam com uma pesquisa recente que afirma que o Brasil sofre escassez de talentos.
Algo que é citado no trabalho e que a meu ver mereceria um levantamento é o citado grande contingente de engenheiros formados que trabalham em outras áreas. Segundo o estudo, estes poderiam atender as demandas se retornassem às atividades de origem. Alguns pontos que poderiam ser levantados:
- Quantidade de formados que não se registram no CREA;
- Quantidade de profissionais registrados no CREA que não fazem ART ou sem quantidade de ARTs relevantes;
- Quantidade de profissionais que cancelam seu registro na entidade.
São dados que nos dariam uma exata noção sobre a atividade de engenharia no país.
Brasil possui engenheiros em quantidade suficiente, diz IPEA: Os dados apresentados pelos dois pesquisadores contrastam com uma pesquisa recente que afirma que o Brasil sofre escassez de talentos.
Algo que é citado no trabalho e que a meu ver mereceria um levantamento é o citado grande contingente de engenheiros formados que trabalham em outras áreas. Segundo o estudo, estes poderiam atender as demandas se retornassem às atividades de origem. Alguns pontos que poderiam ser levantados:
- Quantidade de formados que não se registram no CREA;
- Quantidade de profissionais registrados no CREA que não fazem ART ou sem quantidade de ARTs relevantes;
- Quantidade de profissionais que cancelam seu registro na entidade.
São dados que nos dariam uma exata noção sobre a atividade de engenharia no país.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Força Magnética
Como na aula de hoje de eletromagnetismo abordaremos o conceito de força magnética, os vídeos abaixo ajudam a ilustrar os conceitos que serão passados:
Este vídeo, aliado a este post, http://poderdaspontas.blogspot.com/2011/06/forca-magnetica-em-condutores-paralelos.html, auxiliarão os alunos a compreenderem o fenômeno modelado pela equação de Lorentz.
Este vídeo, aliado a este post, http://poderdaspontas.blogspot.com/2011/06/forca-magnetica-em-condutores-paralelos.html, auxiliarão os alunos a compreenderem o fenômeno modelado pela equação de Lorentz.
domingo, 2 de outubro de 2011
Siglas nas Faturas da CELESC
O blog Mercado de Energia Elétrica publicou uma lista de siglas que aparecem nas faturas da CELESC:
Potencialmente Livre e Horo-Sazonais:
CON - CONSUMO TOTAL
CNP - CONSUMO PONTA
CNF - CONSUMO FORA PONTA
DNP - DEMANDA PONTA
DNF - DEMANDA FORA PONTA
DEP - DEMANDA PONTA (ACUMULADA - CONTROLE)
DFP - DEMANDA FORA PONTA (ACUMULADA - CONTROLE)
UFO - UFER PONTA (ENERGIA REATIVA EXCEDENTE)
UFF - UFER FORA PONTA (ENERGIA REATIVA EXCEDENTE)
DCP - DMCR PONTA (DEMANDA REATIVA PONTA)
DCF - DMCR FOA PONTA (DEMANDA REATIVA FORA PONTA)
Livre - Especial
CDT - CONSUMO TOTAL DISTRIBUIÇÃO (TUSD)
CDP - CONSUMO PONTA DISTRIBUIÇÃO (TUSD)
CDF - CONSUMO FORA PONTA DISTRIBUIÇÃO (TUSD)
DDP - DEMANDA DISTRIBUIÇÃO PONTA
DDF - DEMANDA DISTRIBUIÇÃO FORA PONTA
DEMAIS ITENS IGUAL AO POTENCIALMENTE LIVRE
A colaboração foi de Ronaldo Santos Silva, da agência Celesc Itajaí
Potencialmente Livre e Horo-Sazonais:
CON - CONSUMO TOTAL
CNP - CONSUMO PONTA
CNF - CONSUMO FORA PONTA
DNP - DEMANDA PONTA
DNF - DEMANDA FORA PONTA
DEP - DEMANDA PONTA (ACUMULADA - CONTROLE)
DFP - DEMANDA FORA PONTA (ACUMULADA - CONTROLE)
UFO - UFER PONTA (ENERGIA REATIVA EXCEDENTE)
UFF - UFER FORA PONTA (ENERGIA REATIVA EXCEDENTE)
DCP - DMCR PONTA (DEMANDA REATIVA PONTA)
DCF - DMCR FOA PONTA (DEMANDA REATIVA FORA PONTA)
Livre - Especial
CDT - CONSUMO TOTAL DISTRIBUIÇÃO (TUSD)
CDP - CONSUMO PONTA DISTRIBUIÇÃO (TUSD)
CDF - CONSUMO FORA PONTA DISTRIBUIÇÃO (TUSD)
DDP - DEMANDA DISTRIBUIÇÃO PONTA
DDF - DEMANDA DISTRIBUIÇÃO FORA PONTA
DEMAIS ITENS IGUAL AO POTENCIALMENTE LIVRE
A colaboração foi de Ronaldo Santos Silva, da agência Celesc Itajaí
FeTRAM: memória não-volátil consome 99% menos energia
Por falar em materiais ferroelétricos...
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Materiais Ferroelétricos
Complementando o post anterior sobre capacitores, onde um dielétrico é empregado por conta do efeito de polarização de seus dipolos, implicando numa constante dielétrica que aumenta proporcionalmente o valor da capacitância, apresentaremos os materiais classificados como ferroelétricos. São materiais cristalinos com dipolos permanentes que se orientam espontaneamente em domínios com polarização não-nula. Análogo aos materiais ferromagnéticos, por esta razão são chamados materiais ferroelétricos.
A figura abaixo apresenta o ciclo de histerese do Titanato de Bário, onde átomos de bário, titânio e oxigênio são representados por esferas azuis, verdes e vermelhas, respectivamente. Note que o comportamento é muito similar ao observado em materiais ferromagnéticos:
Como pode ser visto, estes materiais apresentam constantes dielétricas muito altas (da ordem de 1000) e são não-lineares. Possuem uma temperatura de transição para fase paraelétrica conhecida por temperatura Curie (similar aos ferromagnéticos). Possuem propriedades óticas também não-lineares.
São exemplos de materiais ferroelétricos:
A figura abaixo apresenta o ciclo de histerese do Titanato de Bário, onde átomos de bário, titânio e oxigênio são representados por esferas azuis, verdes e vermelhas, respectivamente. Note que o comportamento é muito similar ao observado em materiais ferromagnéticos:
Como pode ser visto, estes materiais apresentam constantes dielétricas muito altas (da ordem de 1000) e são não-lineares. Possuem uma temperatura de transição para fase paraelétrica conhecida por temperatura Curie (similar aos ferromagnéticos). Possuem propriedades óticas também não-lineares.
São exemplos de materiais ferroelétricos:
- Sal de Rochelle;
- Fosfato monobásico de potássio;
- Titanato de bário;
- Zirconato Titanato de chumbo.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Sobre Capacitores
No post anterior falamos sobre ultracapacitores. Aproveitando a relevância do tema, sendo inclusive assunto da próxima prova de eletromagnetismo da 6ª fase do curso de engenharia elétrica-telemática da Unisul, continuaremos abordando o assunto, escrevendo um pouco sobre alguns aspectos. Por exemplo, capacitores do tipo eletrolítico de alumínio permitem altíssimas capacitâncias (entre 1 mF e 1000 mF). A configuração esquemática é representada na figura abaixo:
Estes capacitores são produzidos pela ação de um eletrólito inicialmente embebido em papel sobre uma placa condutora de alumínio no ânodo, que forma uma fina película de alumina (Al2O3), com permissividade relativa entre 7 e 9, o que não é muito, se comparado a outros materiais. A placa que funcionará como ânodo é previamente submetida ao ataque por um reagente químico de forma a produzir uma superfície rugosa. A película de alumina funciona como o dielétrico do capacitor e separa o eletrodo de alumínio no ânodo e o eletrólito que funciona como cátodo. A capacitância é controlada variando-se a espessura do filme e a rugosidade da superfície. Observe que esta formação estrutural acontece graças a uma reação eletroquímica, sendo esta a razão dos capacitores eletrolíticos serem polarizados. A inversão de polaridade resulta em uma reação química de sentido reverso, exotérmica, implicando na liberação de energia com consequente destruição do componente.
Abaixo, temos imagens obtidas por microscópio eletrônico de varredura (MEV) de uma placa condutora que havia sido inicialmente atacada para produzir os túneis sobre os quais se cresceu a camada de alumina. A imagem foi obtida após a remoção total do alumínio, o que permitiu evidenciar a morfologia dos túneis e da camada de óxido. Note as dimensões do túnel e a espessura da camada de óxidos reduzidas.
Como explicar que os capacitores de alumínio tenham capacitância maior que os de titanato de bário, material ferroelétrico com permissividade relativa maior, entre 12 e 5000? Poste seu comentário. Para alunos de Eletromagnetismo da Engenharia Elétrica-Telemática, a resposta correta implicará em ganho de 0,1 na nota em uma das avaliações.
Por falar em ferroeletricidade, trataremos deste assunto em post futuro. Por isso, fique atento às nossas publicações.
Até lá!
Estes capacitores são produzidos pela ação de um eletrólito inicialmente embebido em papel sobre uma placa condutora de alumínio no ânodo, que forma uma fina película de alumina (Al2O3), com permissividade relativa entre 7 e 9, o que não é muito, se comparado a outros materiais. A placa que funcionará como ânodo é previamente submetida ao ataque por um reagente químico de forma a produzir uma superfície rugosa. A película de alumina funciona como o dielétrico do capacitor e separa o eletrodo de alumínio no ânodo e o eletrólito que funciona como cátodo. A capacitância é controlada variando-se a espessura do filme e a rugosidade da superfície. Observe que esta formação estrutural acontece graças a uma reação eletroquímica, sendo esta a razão dos capacitores eletrolíticos serem polarizados. A inversão de polaridade resulta em uma reação química de sentido reverso, exotérmica, implicando na liberação de energia com consequente destruição do componente.
Abaixo, temos imagens obtidas por microscópio eletrônico de varredura (MEV) de uma placa condutora que havia sido inicialmente atacada para produzir os túneis sobre os quais se cresceu a camada de alumina. A imagem foi obtida após a remoção total do alumínio, o que permitiu evidenciar a morfologia dos túneis e da camada de óxido. Note as dimensões do túnel e a espessura da camada de óxidos reduzidas.
Como explicar que os capacitores de alumínio tenham capacitância maior que os de titanato de bário, material ferroelétrico com permissividade relativa maior, entre 12 e 5000? Poste seu comentário. Para alunos de Eletromagnetismo da Engenharia Elétrica-Telemática, a resposta correta implicará em ganho de 0,1 na nota em uma das avaliações.
Por falar em ferroeletricidade, trataremos deste assunto em post futuro. Por isso, fique atento às nossas publicações.
Até lá!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Ultracapacitores
A busca por meio de transportes mais eficientes passa por inovações nos campos das baterias, motores, células solares, células a combustível e ultracapacitores. A NASA, por exemplo, está realizando uma competição para tornar os aviões mais "verdes".
Mas o que são ultracapacitores? São capacitores em se busca otimizar a densidade de energia armazenada, diminuindo o volume destas estruturas. Como sabemos, a capacitância depende da área superficial de contato entre placas, da distância entre estas e da permissividade do meio material dielétrico existente entre as placas. Com a nanotecnologia, os cientistas otimizaram estes parâmetros lidando com o campo elétrico em nível atômico, tornando-os capazes de fornecer grandes quantidades de energia de forma instantânea. Estão sendo empregados em veículos experimentais (como a aeronave da foto), principalmente àqueles movidos a célula de combustível.
O segredo? O uso de membranas construídas com nanotubos de carbono alinhados verticalmente. Um exemplo deste pode ser visto na imagem abaixo:
O carbono ativado empregado como placa capacitiva confere uma enorme área superficial, graças a sua porosidade. Esta qualidade já é empregada como um bom adsorvente, com inúmeras aplicações, como purificadores de água, por exemplo. Um uso bem prático no dia a dia desta propriedade é a colocação de um pedaço de carvão vegetal dentro da geladeira, cujas características adsorventes ajudam a eliminar odores indesejáveis. Sabiam disso?
Entretanto, a aplicação do carbono ativo como placa tem um inconveniente: seus poros são irregulares, o que reduz a área superficial, diminuindo a eficiência deste material na construção de capacitores. Isto foi resolvido com técnicas de nanotecnologia, constituindo nanotubos de carbono de desenho perfeitamente regular, além de possuir diâmetros de apenas alguns poucos átomos. Assim, é possível a construção de capacitores com capacidade de armazenamento incomparável, já havendo tecnologia para a fabricação de capacitores pequenos e com grandes densidades de energia, o que será um impulsionador de sistemas mais eficientes energeticamente.
Fonte: Inovação Tecnológica
Avião Elétrico E-Genius
Mas o que são ultracapacitores? São capacitores em se busca otimizar a densidade de energia armazenada, diminuindo o volume destas estruturas. Como sabemos, a capacitância depende da área superficial de contato entre placas, da distância entre estas e da permissividade do meio material dielétrico existente entre as placas. Com a nanotecnologia, os cientistas otimizaram estes parâmetros lidando com o campo elétrico em nível atômico, tornando-os capazes de fornecer grandes quantidades de energia de forma instantânea. Estão sendo empregados em veículos experimentais (como a aeronave da foto), principalmente àqueles movidos a célula de combustível.
O segredo? O uso de membranas construídas com nanotubos de carbono alinhados verticalmente. Um exemplo deste pode ser visto na imagem abaixo:
O carbono ativado empregado como placa capacitiva confere uma enorme área superficial, graças a sua porosidade. Esta qualidade já é empregada como um bom adsorvente, com inúmeras aplicações, como purificadores de água, por exemplo. Um uso bem prático no dia a dia desta propriedade é a colocação de um pedaço de carvão vegetal dentro da geladeira, cujas características adsorventes ajudam a eliminar odores indesejáveis. Sabiam disso?
Entretanto, a aplicação do carbono ativo como placa tem um inconveniente: seus poros são irregulares, o que reduz a área superficial, diminuindo a eficiência deste material na construção de capacitores. Isto foi resolvido com técnicas de nanotecnologia, constituindo nanotubos de carbono de desenho perfeitamente regular, além de possuir diâmetros de apenas alguns poucos átomos. Assim, é possível a construção de capacitores com capacidade de armazenamento incomparável, já havendo tecnologia para a fabricação de capacitores pequenos e com grandes densidades de energia, o que será um impulsionador de sistemas mais eficientes energeticamente.
Fonte: Inovação Tecnológica
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O Futuro da Energia Nuclear
Duas matérias do Inovação Tecnológica expõe o futuro desalentador para a energia nuclear:
Esta aí um campo que parece não ser muito promissor...
Esta aí um campo que parece não ser muito promissor...
Projeto da Furb de captação de energia solar
Confesso que não entendi o ineditismo e a inovação do trabalho a partir da matéria publicada no Noticenter. De qualquer modo, divulgo para conhecimento.
Alunos da Furb desenvolvem projeto de captação de energia por meio de aproveitamento solar
Nota: Acho que houve um erro no montante de recursos recebidos pelo programa Sinapse da Inovação. Pelo que sei, o programa confere até R$ 50 mil. Se estão dando R$ 50 milhões por projeto, vamos se mexer pessoal porque é muito dinheiro!
Alunos da Furb desenvolvem projeto de captação de energia por meio de aproveitamento solar
Nota: Acho que houve um erro no montante de recursos recebidos pelo programa Sinapse da Inovação. Pelo que sei, o programa confere até R$ 50 mil. Se estão dando R$ 50 milhões por projeto, vamos se mexer pessoal porque é muito dinheiro!
sábado, 17 de setembro de 2011
Antena de cerâmica leva iwireless/i aos 60 GHz
Com a escassez das bandas mais baixas levando-nos para frequências cada vez mais altas, desafios técnicos surgem, estimulando o aparecimento de inovações:
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Questões a se Observar na Geração de Energia a partir do Biogás
Biogás é o produto da ação de microorganismos que consomem a matéria orgânica, transformando-a em gás metano, o que é um combustível que pode aproveitado para máquinas térmicas transformarem em energia elétrica. Há vários tipos de matéria orgânica que podem ser convertidos em biogás, desde resíduos (lixo) até rejeitos da bovinocultura ou suinocultura. O grande benefício deste sistema é o tratamento que é destinado ao rejeito, possibilitando o aproveitamento na forma de energia, evitando o lançamento de gases que colaboram para o efeito estufa (metano), com consequente captura de créditos de carbono, além da transformação do subproduto desta geração em fertilizantes.
Porém, a grande questão envolvendo o projeto de biodigestores para geração de energia elétrica é a capacidade das bactérias metanogênicas em transformarem a matéria orgânica em biogás de forma eficiente, o que é conhecido por tempo de retenção hidráulica do efluente. Este tempo dura em média 30 dias, sem o qual esta transformação não é na sua melhor maneira. E normalmente, no início da operação, este tempo deve ser maior, até que o processo se estabilize. Além disso, como se trata de sistema de tratamento biológico, entram variáveis como a temperatura influenciando o processo. Quanto mais baixa a temperatura, menor será o metabolismo das bactérias e consequentemente isto amplia o tempo de retenção hidráulica.
E no que isto influencia o projeto de geração? Para promover a geração contínua, deve-se satisfazer a máquina térmica com a vazão contínua de biogás, o que é determinado pelo consumo da máquina. Contudo, para que o biodigestor atenda esta necessidade de consumo, além de realizar o tratamento adequado do efluente, eliminando os elementos indesejáveis deste, deve haver uma quantidade de rejeito suficiente para permanecer retido no biodigestor pelo tempo de retenção hidráulica necessário. Isto implica no projeto do volume do reator adequado para atender não apenas o consumo da máquina, como também a vazão de rejeitos que entram no biodigestor, que por sua vez está condicionado à taxa de geração destes rejeitos. Em suma, deve haver o equilíbrio entre o que entra (rejeito), o tempo de processo (conversão do biodigestor) e o que sai (biogás). Tal projeto exige uma análise criteriosa destas variáveis.
Houve um caso de um sistema de produção de suinocultura no sul do Estado em que o processo de geração de energia elétrica a partir do biogás para fins de consumo próprio e economia da conta apresentava interrupções no fornecimento. Estudos apontaram que o dimensionamento do reator anaeróbico (biodigestor) era insuficiente para atender o consumo do gerador e a vazão do efluente, gerando o problema, não ocasionando assim a economia esperada e ainda não tratando devidamente o rejeito, implicando em impactos ambientais no lançamento dos subprodutos do reator, o qual se esperava matéria para uso como fertilizante.
Porém, a grande questão envolvendo o projeto de biodigestores para geração de energia elétrica é a capacidade das bactérias metanogênicas em transformarem a matéria orgânica em biogás de forma eficiente, o que é conhecido por tempo de retenção hidráulica do efluente. Este tempo dura em média 30 dias, sem o qual esta transformação não é na sua melhor maneira. E normalmente, no início da operação, este tempo deve ser maior, até que o processo se estabilize. Além disso, como se trata de sistema de tratamento biológico, entram variáveis como a temperatura influenciando o processo. Quanto mais baixa a temperatura, menor será o metabolismo das bactérias e consequentemente isto amplia o tempo de retenção hidráulica.
E no que isto influencia o projeto de geração? Para promover a geração contínua, deve-se satisfazer a máquina térmica com a vazão contínua de biogás, o que é determinado pelo consumo da máquina. Contudo, para que o biodigestor atenda esta necessidade de consumo, além de realizar o tratamento adequado do efluente, eliminando os elementos indesejáveis deste, deve haver uma quantidade de rejeito suficiente para permanecer retido no biodigestor pelo tempo de retenção hidráulica necessário. Isto implica no projeto do volume do reator adequado para atender não apenas o consumo da máquina, como também a vazão de rejeitos que entram no biodigestor, que por sua vez está condicionado à taxa de geração destes rejeitos. Em suma, deve haver o equilíbrio entre o que entra (rejeito), o tempo de processo (conversão do biodigestor) e o que sai (biogás). Tal projeto exige uma análise criteriosa destas variáveis.
Houve um caso de um sistema de produção de suinocultura no sul do Estado em que o processo de geração de energia elétrica a partir do biogás para fins de consumo próprio e economia da conta apresentava interrupções no fornecimento. Estudos apontaram que o dimensionamento do reator anaeróbico (biodigestor) era insuficiente para atender o consumo do gerador e a vazão do efluente, gerando o problema, não ocasionando assim a economia esperada e ainda não tratando devidamente o rejeito, implicando em impactos ambientais no lançamento dos subprodutos do reator, o qual se esperava matéria para uso como fertilizante.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Minicurso Gratuito de JSF 2, REST e HTML5
Para quem se interessa por desenvolvimento e integração de sistemas, a VOffice está oferecendo um minicurso gratuito de JSF2, REST e HTML5, a ser realizado no dia 29 de setembro, às 19h, na unidade da VOffice da rua Lauro Linhares, 589, Trindade (Prédio da ACATE).
Exibir mapa ampliado
O único pedido é a doação de 2 kg de alimentos não perecíveis para repasse a instituições de caridade.
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O único pedido é a doação de 2 kg de alimentos não perecíveis para repasse a instituições de caridade.
domingo, 11 de setembro de 2011
Índice negativo de refração é obtido com metais
Na última aula de O&A, falávamos da relação entre índice de refração e as propriedades eletromagnéticas do meio. Por falar nisto...
sábado, 10 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Pesquisa mostra viabilidade de captar energia dos cabos pára-raios
Pesquisadores da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), de São Paulo, apresentarão os resultados da pesquisa de obtenção de fonte de energia por indução nos para-raios ao longo de linha de transmissão, em um workshop que será realizado no auditório do Sertão (Laboratório da Eletrosul no Sertão do Imaruím), a partir das 10 horas desta segunda, dia 12. Os estudos mostraram ser viável a captação da energia que é gerada nos cabos para-raios pelo campo magnético que se forma ao redor dos condutores das linhas de transmissão e as possibilidades de uso dessa energia. O workshop envolverá técnicos da DEML, DEM e DPE, mas a participação é aberta a todos os interessados. A FTDE foi contratada, no edital de P&D 2008, pela SC Energia. Com a incorporação da SPE, em 2009, a Eletrosul assumiu as pesquisas. Colaboração da jornalista Andréa Lombardo, da Assessoria de Comunicação e Marketing (ACS).
Fonte: Eletrosul, via colaboração do Marcus Vinícius Gelain
Energia das ondas: veja os projetos em implantação
Acesse a matéria do site Inovação Tecnológica: Energia das ondas: veja os projetos em implantação: Cercada de mares revoltos, a Grã-Bretanha está saindo na frente na busca de formas de extrair energia das ondas e das marés.
É engraçado que jamais vi algum estudo local sobre potencial das ondas para geração de energia elétrica no litoral catarinense ou qualquer pesquisa neste sentido. Já morei na Praia do Rincão e posso atestar que o litoral sul é prolífico em ondas fortes, sendo raros os dias calmos. Talvez tenhamos uma vocação não explorada, ou poderíamos estar à frente nas pesquisas no Brasil e América Latina.
Alguém sabe como anda o projeto similar da Coppe/UFRJ? Comente.
É engraçado que jamais vi algum estudo local sobre potencial das ondas para geração de energia elétrica no litoral catarinense ou qualquer pesquisa neste sentido. Já morei na Praia do Rincão e posso atestar que o litoral sul é prolífico em ondas fortes, sendo raros os dias calmos. Talvez tenhamos uma vocação não explorada, ou poderíamos estar à frente nas pesquisas no Brasil e América Latina.
Alguém sabe como anda o projeto similar da Coppe/UFRJ? Comente.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Menor motor elétrico do mundo tem apenas uma molécula
Menor motor elétrico do mundo tem apenas uma molécula: O desenvolvimento faz parte de uma nova classe de dispositivos que poderão ser usados em aplicações que vão da medicina à engenharia.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Brasileiros desenvolvem tecnologia para celulares 4G
Brasileiros desenvolvem tecnologia para celulares 4G: O trabalho segue uma linha de pesquisas que está em desenvolvimento em nível internacional, não havendo ainda um padrão estabelecido para como essas futuras comunicações serão feitas.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Interconexões Eletrônicas utilizando Adesivos Condutivos
Os adesivos condutivos podem substituir as
ligas de solda na interconexão eletrônica e hoje vêm ganhando cada vez
mais espaço na fabricação de dispositivos eletrônicos.
Os adesivos condutivos podem ser utilizados como substitutos das ligas de solda para promover a interconexão eletrônica. Hoje, estes materiais ocupam importante lugar na fabricação de dispositivos eletrônicos, tendendo a ganhar cada vez mais espaço. Esta publicação trata dos diferentes tipos de adesivo condutivo, bem como suas principais aplicações.
A primeira classificação dos adesivos condutivos está relacionada à forma como conduzem eletricidade. No primeiro grupo estão os adesivos condutivos intrínsecos e no segundo os adesivos extrínsecos.
Os adesivos intrínsecos são compostos por polímeros que conduzem eletricidade. Apesar destes materiais já existirem a vários anos, este grupo de adesivos ainda não encontra grande uso no mercado, devido à sua baixa condutividade e as suas pobres propriedades mecânicas.
Já os adesivos extrínsecos são materiais compósitos, compostos por uma matriz polimérica dielétrica e um material de preenchimento, normalmente um metal. Por sua vez, os adesivos extrínsecos podem ser classificados em três categorias:
São materiais que possuem em sua composição uma grande quantidade de material condutivo, em torno de 60% de seu volume. As partículas condutivas, tradicionalmente prata, são compostas por flakes de aproximadamente 30 µm de tamanho e partículas esféricas com tamanho menor, de aproximadamente 5 µm. Quando ocorre o contato entre estes dois tipos de partículas condutivas, o material passa a conduzir eletricidade em todas as direções. A Figura 1 apresenta uma micrografia de um adesivo condutivo isotrópico. Este tipo de adesivo encontra grande utilização para a fixação dos chips na fabricação de componentes, interconexão de flip-chips e células fotovoltaicas.
Adesivos condutivos anisotrópicos
Os adesivos condutivos anisotrópicos são uma classe mais nova de adesivos condutivos, sendo uma consequência da constante miniaturização dos dispositivos eletrônicos. Nestes materiais a quantidade de partículas condutivas é bem menor, de forma que elas não se tocam. A posterior aplicação de pressão leva a condução de eletricidade em apenas uma direção. Desta forma, não existe necessidade de grande precisão na aplicação do adesivo. A Figura 2 apresenta o funcionamento dos adesivos anisotrópicos.
Este tipo de adesivo pode ser adquirido de duas formas, na forma de pasta ou na forma de filme. Quando na forma de filme ele é denominado filme anisotrópico condutivo, ou ACF (Anisotropic Conductive Film). Os ACFs são muito difundidos devido à sua versatilidade e facilidade de aplicação. A partícula de preenchimento normalmente possui núcleo polimérico e revestimento metálico, de forma que o núcleo sofre deformação plástica, mantendo uma pressão constante entre a partícula condutiva e os substratos. Suas principais aplicações são encontradas na indústria de displays, tanto para conexão de flex-on-glass (substrato flexível no vidro), quanto chip-on-glass (chip no vidro).
Adesivos não condutivos
Apesar de sua nomenclatura é possível realizar a interconexão eletrônica utilizando-se adesivos não condutivos, este tipo de adesivo é utilizado apenas em aplicações de ultra-fine pitch, ou seja quando a distância entre as interconexões é muito pequena. Neste caso o chip precisa ser preparado anteriormente com terminais especiais. O contato elétrico ocorre diretamente entre o terminal do chip e o substrato, e o adesivo, neste caso, é responsável pela manutenção da pressão previamente aplicada entre o chip e o substrato. A Figura 3 apresenta uma interconexão utilizando adesivo não condutivo.
Entre os fatores que impulsionam o uso dos adesivos condutivos estão a possibilidade de interconexões utilizando baixas temperaturas de processamento, a ausência de substâncias perigosas como o chumbo, alta resistência química, mecânica e térmica e a possibilidade de interconexões flexíveis. Apesar de não substituir completamente as tradicionais soldas à base de ligas de estanho, o uso deste tipo de material está cada vez mais em ascensão.
Para mais informações sobre interconexões eletrônicas utilizando adesivos condutivos, entre em contato com o Engº José Carlos Boareto ( jcb@certi.org.br ou 48-3954-3045).
Fonte: LabElectron
Os adesivos condutivos podem ser utilizados como substitutos das ligas de solda para promover a interconexão eletrônica. Hoje, estes materiais ocupam importante lugar na fabricação de dispositivos eletrônicos, tendendo a ganhar cada vez mais espaço. Esta publicação trata dos diferentes tipos de adesivo condutivo, bem como suas principais aplicações.
A primeira classificação dos adesivos condutivos está relacionada à forma como conduzem eletricidade. No primeiro grupo estão os adesivos condutivos intrínsecos e no segundo os adesivos extrínsecos.
Os adesivos intrínsecos são compostos por polímeros que conduzem eletricidade. Apesar destes materiais já existirem a vários anos, este grupo de adesivos ainda não encontra grande uso no mercado, devido à sua baixa condutividade e as suas pobres propriedades mecânicas.
Já os adesivos extrínsecos são materiais compósitos, compostos por uma matriz polimérica dielétrica e um material de preenchimento, normalmente um metal. Por sua vez, os adesivos extrínsecos podem ser classificados em três categorias:
- Adesivos condutivos isotrópicos;
- Adesivos condutivos anisotrópicos;
- Adesivos não condutivos.
São materiais que possuem em sua composição uma grande quantidade de material condutivo, em torno de 60% de seu volume. As partículas condutivas, tradicionalmente prata, são compostas por flakes de aproximadamente 30 µm de tamanho e partículas esféricas com tamanho menor, de aproximadamente 5 µm. Quando ocorre o contato entre estes dois tipos de partículas condutivas, o material passa a conduzir eletricidade em todas as direções. A Figura 1 apresenta uma micrografia de um adesivo condutivo isotrópico. Este tipo de adesivo encontra grande utilização para a fixação dos chips na fabricação de componentes, interconexão de flip-chips e células fotovoltaicas.
Figura 1 – Micrografia de uma interconexão utilizando adesivo condutivo isotrópico.
Fonte: http://www.designworldonline.com/articles/2267/Are-you-sweating-over-solder.aspx
Fonte: http://www.designworldonline.com/articles/2267/Are-you-sweating-over-solder.aspx
Adesivos condutivos anisotrópicos
Os adesivos condutivos anisotrópicos são uma classe mais nova de adesivos condutivos, sendo uma consequência da constante miniaturização dos dispositivos eletrônicos. Nestes materiais a quantidade de partículas condutivas é bem menor, de forma que elas não se tocam. A posterior aplicação de pressão leva a condução de eletricidade em apenas uma direção. Desta forma, não existe necessidade de grande precisão na aplicação do adesivo. A Figura 2 apresenta o funcionamento dos adesivos anisotrópicos.
Figura 2 – Esquema de uma interconexão utilizando adesivos condutivos.
As partículas esféricas são responsáveis pela interconexão eletrônica
entre as ilhas de solda de ambos os substratos.
Este tipo de adesivo pode ser adquirido de duas formas, na forma de pasta ou na forma de filme. Quando na forma de filme ele é denominado filme anisotrópico condutivo, ou ACF (Anisotropic Conductive Film). Os ACFs são muito difundidos devido à sua versatilidade e facilidade de aplicação. A partícula de preenchimento normalmente possui núcleo polimérico e revestimento metálico, de forma que o núcleo sofre deformação plástica, mantendo uma pressão constante entre a partícula condutiva e os substratos. Suas principais aplicações são encontradas na indústria de displays, tanto para conexão de flex-on-glass (substrato flexível no vidro), quanto chip-on-glass (chip no vidro).
Adesivos não condutivos
Apesar de sua nomenclatura é possível realizar a interconexão eletrônica utilizando-se adesivos não condutivos, este tipo de adesivo é utilizado apenas em aplicações de ultra-fine pitch, ou seja quando a distância entre as interconexões é muito pequena. Neste caso o chip precisa ser preparado anteriormente com terminais especiais. O contato elétrico ocorre diretamente entre o terminal do chip e o substrato, e o adesivo, neste caso, é responsável pela manutenção da pressão previamente aplicada entre o chip e o substrato. A Figura 3 apresenta uma interconexão utilizando adesivo não condutivo.
Figura 3 – Esquema de uma
interconexão utilizando adesivos condutivos. A interconexão é realizada
pelos bumps do chip diretamente no substrato, enquanto o adesivo
possui função estrutural.
Entre os fatores que impulsionam o uso dos adesivos condutivos estão a possibilidade de interconexões utilizando baixas temperaturas de processamento, a ausência de substâncias perigosas como o chumbo, alta resistência química, mecânica e térmica e a possibilidade de interconexões flexíveis. Apesar de não substituir completamente as tradicionais soldas à base de ligas de estanho, o uso deste tipo de material está cada vez mais em ascensão.
Para mais informações sobre interconexões eletrônicas utilizando adesivos condutivos, entre em contato com o Engº José Carlos Boareto ( jcb@certi.org.br ou 48-3954-3045).
Fonte: LabElectron
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Certificação de Tomadas e Plugues
Ao ler o post sobre certificação de eletrodomésticos, o Bruno Apolinário, que já foi meu aluno, alertou para um problema semelhante para o caso de tomadas e plugues, que não possuíam certificação até junho de 2011, quando foi baixada a portaria 271.
Segundo ele, "os fabricantes e
fornecedores não estão muito atentos a essas normas, pois no caso da
obra que eu fiscalizo, o respectivo fabricante/ fornecedor não soube me
esclarecer a questão, e estava se prontificando a substituir as 4 mil
tomadas, porém não foi necessário."
Segue maior detalhamento sobre o assunto, conforme o próprio Bruno:
1) A
Regra Específica para Certificação de Plugues e Tomadas era a NIE-
DINQP – 051 Rev.00- Fev 1999, substituída pelo Regulamento de Avaliação
da Conformidade através da Portaria do Inmetro nº 85, de 03 de abril de
2006. Até esse momento, o uso da identificação da certificação nos
plugues e tomadas para uso domestico e análogo, que tem por objetivo
indicar a existência de um nível adequado de confiança de que tais
produtos estão em conformidade com as normas técnicas correspondentes,
era feita de forma voluntária e estava vinculado à licença emitida pelo
OCP (Organismo de Certificação de Produto), conforme previsto na norma
NIE-DINQP–051, e aos compromissos assumidos pela empresa através do
contrato de licença para uso da Marca de Conformidade com o mesmo.
2) A
Portaria Inmetro nº 85, de 03 de abril de 2006, aprova para a
observância compulsória, o Regulamento de Avaliação da Conformidade para
Plugues e Tomadas para uso Doméstico e Análogo e dá outras
Providências.
3) A
Portaria Inmetro nº 271, de 21 de junho de 2011, que considera as
Portarias Inmetro nº 85 citada acima, a nº 324, de 21 de agosto de 2007,
e a nº 251, de 15 de setembro de 2009, e que considera ainda a
necessidade de adoção de novas medidas que visem a esclarecer aspectos
construtivos obrigatórios para o padrão de plugues e tomadas, conforme
ABNT NBR 14136, estabelece em seu Art. 4º que os plugues de dois ou três
pinos, as tomadas fixas ou móveis e os adaptadores deverão ter
estampadas em seu corpo as seguintes indicações:
a) o nome, a marca ou o logotipo do fabricante;
b) a tensão a que se destinam em Volt (V);
c) a potência em Watt (W) ou a corrente nominal em Ampère (A);
d) país de fabricação; e o
e) selo de identificação da conformidade.
O
Art. 8º estabelece que o artigo citado acima será de cumprimento
obrigatório a partir da data de sua publicação e o Art. 11º estabelece
que a referida portaria entra em vigor na data de sua publicação no
Diário Oficial da União.
4) A
Portaria Inmetro nº 271, de 21 de junho de 2011 foi publicada na seção 1
do Diário Oficial da União, pag. 57, no dia 28 de junho de 2011,
conforme anexo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Economia - Falta de energia atingiu partes de quatro regiões, diz ONS
Economia - Falta de energia atingiu partes de quatro regiões, diz ONS
Segundo a ONS, houve de 2.200 MW de um total de 61.300 MW. Falha no sistema de transmissão de Itaipu durou cerca de 30 minutos.
Energia eólica no Brasil vai crescer sete vezes até 2014
Energia eólica no Brasil vai crescer sete vezes até 2014: A energia eólica entrou definitivamente na matriz energética brasileira e deve crescer sete vezes em volume nos próximos três anos.
Nova Enquete do Blog
Após a enquete sobre a Usina de Monte Belo, que mostrou que nossa audiência é esmagadoramente a favor da construção deste empreendimento, o blog anuncia sua segunda enquete, relacionada à adoção de estratégias para eficiência energética. Para participar, basta votar, a enquete está no canto direito da página.
Ela se encerra no dia 11 de novembro, por isso, não perca tempo e ajude a mapear as boas práticas de eficiência energética aplicadas hoje em dia.
Ela se encerra no dia 11 de novembro, por isso, não perca tempo e ajude a mapear as boas práticas de eficiência energética aplicadas hoje em dia.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Jornal O Globo traz matéria sobre Regulamentação de Eletrodomésticos pelo Inmetro
A Coluna "Defesa do Consumidor" do Jornal O Globo destacou nesta manchete a questão da regulamentação de aparelhos eletrodomésticos pelo Inmetro. Trata-se da Portaria 371, no qual 97 família de produtos, envolvendo 300 itens (liquidificadores, aspiradores de pó, barbeadores, dentre outros) deverão ser certificados pelo Inmetro, sendo que deverá possuir um selo se aprovado em alguns quesitos, como segurança e ruído.
Chamou-me a atenção nesta reportagem o comentário de Milena Guirão Prado, coordenadora de marketing do Programa Casa Segura. Segundo ela, a medida é importante, entretanto, só ela não basta, a segurança é garantida também por uma instalação elétrica adequada. Segundo estudo feito pelo programa, em edifícios com mais de dez anos na cidade de São Paulo, 86 % destes nunca fizeram reforma ou manutenção significativa na parte elétrica; 35 % usam de forma permanente benjamins e extensões para ligar aparelhos e 85 % não têm dispositivo DR.
Trata-se de um problema cultural que observo desde os tempos em que lecionei projeto de instalações elétricas. Mencionava, por exemplo, que uma instalação elétrica tem vida útil média de 15 anos, mas ninguém sabia ou mesmo se importa com isto. Outro fato que costumava por em pauta nas aulas é que a instalação é algo "oculto" numa obra, ela entrega funcionalidades e não valor e estética, diferentemente do projeto arquitetônico, paisagístico ou do acabamento decorativo. Por isso, o proprietário da obra não dá a devida atenção ao tema. Hoje, ele só ver valor na instalação se esta vier embutida de automação residencial, contudo esta é cara e portanto pouco acessível. Já tive vários problemas por conta disso na elaboração de projetos elétricos. Outro fato também não aplicado, mas previsto pela NBR 5410 é a entrega de um manual da instalação para o proprietário, concebido para leitura de um leigo, orientando-o quanto as especificações da instalação elétrica, versando, dentre outras coisas, o que ele pode conectar (ou não) a determinadas tomadas, tipos de iluminação possíveis, alternativas de troca para os componentes da instalação em caso de inutilização, dentre outros. Alguém aí possui o manual da instalação elétrica de sua residência?
Só vejo uma solução para isto: a obrigatoriedade por força de lei do projeto/ execução por profissional técnico ou engenheiro em eletrotécnica devidamente habilitado. O técnico em edificações ou engenheiro civil, embora receba os conhecimentos necessários para a elaboração de projeto de instalações elétricas de baixa complexidade, falta-lhes um embasamento mais consistente para esta atribuição que lhes permita entregar projetos elétricos adequados para as exigências das cargas do mundo moderno, cada vez mais complexas. O resultado é que já vi muitos projetos elaborados por engenheiros civis tecnicamente possíveis, porém elaborados sem o cumprimento de boas práticas, como o cruzamento de eletrodutos ou um leiaute inadequado para estes condutos. Por isso, somente uma lei que libere a execução de uma obra mediante projeto e execução da instalação elétrica devidamente atrelado à responsabilidade técnica de um eletrotécnico ou engenheiro eletricista é que obrigaria a população a seguir rigorosamente as normas técnicas relativas ao tema. Porém, isto só vai ocorrer quando o número de acidentes fatais se elevarem a ponto de criar uma comoção nacional ou se a classe de engenheiros e técnicos se unirem para conscientizar nossos legisladores da importância disto.
Chamou-me a atenção nesta reportagem o comentário de Milena Guirão Prado, coordenadora de marketing do Programa Casa Segura. Segundo ela, a medida é importante, entretanto, só ela não basta, a segurança é garantida também por uma instalação elétrica adequada. Segundo estudo feito pelo programa, em edifícios com mais de dez anos na cidade de São Paulo, 86 % destes nunca fizeram reforma ou manutenção significativa na parte elétrica; 35 % usam de forma permanente benjamins e extensões para ligar aparelhos e 85 % não têm dispositivo DR.
Trata-se de um problema cultural que observo desde os tempos em que lecionei projeto de instalações elétricas. Mencionava, por exemplo, que uma instalação elétrica tem vida útil média de 15 anos, mas ninguém sabia ou mesmo se importa com isto. Outro fato que costumava por em pauta nas aulas é que a instalação é algo "oculto" numa obra, ela entrega funcionalidades e não valor e estética, diferentemente do projeto arquitetônico, paisagístico ou do acabamento decorativo. Por isso, o proprietário da obra não dá a devida atenção ao tema. Hoje, ele só ver valor na instalação se esta vier embutida de automação residencial, contudo esta é cara e portanto pouco acessível. Já tive vários problemas por conta disso na elaboração de projetos elétricos. Outro fato também não aplicado, mas previsto pela NBR 5410 é a entrega de um manual da instalação para o proprietário, concebido para leitura de um leigo, orientando-o quanto as especificações da instalação elétrica, versando, dentre outras coisas, o que ele pode conectar (ou não) a determinadas tomadas, tipos de iluminação possíveis, alternativas de troca para os componentes da instalação em caso de inutilização, dentre outros. Alguém aí possui o manual da instalação elétrica de sua residência?
Só vejo uma solução para isto: a obrigatoriedade por força de lei do projeto/ execução por profissional técnico ou engenheiro em eletrotécnica devidamente habilitado. O técnico em edificações ou engenheiro civil, embora receba os conhecimentos necessários para a elaboração de projeto de instalações elétricas de baixa complexidade, falta-lhes um embasamento mais consistente para esta atribuição que lhes permita entregar projetos elétricos adequados para as exigências das cargas do mundo moderno, cada vez mais complexas. O resultado é que já vi muitos projetos elaborados por engenheiros civis tecnicamente possíveis, porém elaborados sem o cumprimento de boas práticas, como o cruzamento de eletrodutos ou um leiaute inadequado para estes condutos. Por isso, somente uma lei que libere a execução de uma obra mediante projeto e execução da instalação elétrica devidamente atrelado à responsabilidade técnica de um eletrotécnico ou engenheiro eletricista é que obrigaria a população a seguir rigorosamente as normas técnicas relativas ao tema. Porém, isto só vai ocorrer quando o número de acidentes fatais se elevarem a ponto de criar uma comoção nacional ou se a classe de engenheiros e técnicos se unirem para conscientizar nossos legisladores da importância disto.
domingo, 28 de agosto de 2011
Powergrid Brasil 2011
A primeira edição da Powergrid Brasil – Feira e Congresso de Energia, de 19 a 21 de outubro, em Joinville/SC, reúne as principais novidades do setor em produtos, tecnologia, infraestrutura e serviços focados em consumo eficiente de energia, oportunidades para compra de energia e sustentabilidade.
Maiores informações em http://www.messebrasil.com.br/pt/index.php ou http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=170436
Maiores informações em http://www.messebrasil.com.br/pt/index.php ou http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=170436
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
9º TI Tech Day 2011
A Texas Instruments estará promovendo no próximo dia 31 de agosto às 8 horas o
9º TI Tech Day 2011, com seminários e showcases de Tecnologias Digitais e Analógicas, para a nova geração de seus produtos.
As palestras de Power,wireless, interface, clocks e micros serão gratuitas.
Hands On/ Workshops custam R$94,00 com inscrição prévia texas-mktg@ti.com mais informações em http://saberempreender.com.br/ techday/convite20110817.pdf
Fonte: Saber Eletrônica
9º TI Tech Day 2011, com seminários e showcases de Tecnologias Digitais e Analógicas, para a nova geração de seus produtos.
As palestras de Power,wireless, interface, clocks e micros serão gratuitas.
Hands On/ Workshops custam R$94,00 com inscrição prévia texas-mktg@ti.com mais informações em http://saberempreender.com.br/
Fonte: Saber Eletrônica
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Novo método revoluciona estamparia de metais
Como já tive oportunidade de fazer algumas disciplinas do programa de pós-graduação em engenharia metalúrgica da UFRGS, quando da minha passagem pela SATC, finalmente encontrei algo que reúne os conhecimentos que adquiri na área de conformação mecânica e eletromagnetismo, disciplina que venho ministrando a alguns anos. Segue artigo no link abaixo:
Novo método revoluciona estamparia de metais
Novo método revoluciona estamparia de metais
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Cursos de Extensão EEL/CTC/UFSC
Este post é para informar uma oportunidade bem legal para capacitação. Trata-se de cursos de extensão promovidos pelo Depto de Eng. Elétrica da UFSC.Atualmente, há os seguintes cursos disponíveis:
Extensão EEL/CTC/UFSC
- Desenvolvimento de Firmware em Linguagem C para Sistemas Embarcados utilizando ARM7
- Princípios de Projeto, Síntese e Simulação de Sistemas Digitais em VHDL, para implementação em PLDs
- Projeto e Verificação de Hardware/Software utilizando SystemC
Extensão EEL/CTC/UFSC
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Solar Decathlon
Patrocinado pelo Departamento de Energia dos EUA o Solar Decathlon, conta com a participação de 20 equipes de design que irão construir casas energeticamente eficientes movidas exclusivamente pelo sol. Essas equipes gastam quase dois anos na criação de casas para competir nos 10 concursos do Solar Decathlon. A equipe vencedora produz uma casa que:
- É acessível, atraente e fácil de viver em harmonia.
- Mantém confortável e saudável condições ambientais internas.
- Possui suprimentos de energia para manter aparelhos domésticos, para cozinhar, limpar e de entretenimento.
- Fornece água quente adequada.
- Produz energia tanto quanto ou mais do que consome.
Fonte: Saber Eletrônica
domingo, 21 de agosto de 2011
Um pouco sobre Seção Reta Radar (RCS) e tecnologia ‘stealth’
Redirecionamos neste domingo um artigo publicado no Blog Poder Aéreo sobre o RCS, tema que estudamos em Ondas & Antenas, no estudo da equação do Radar. Nesta matéria, é ressaltada a importância deste conceito em aplicações de defesa:
Um pouco sobre Seção Reta Radar (RCS) e tecnologia ‘stealth’ | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Num artigo futuro explanaremos maiores detalhes técnicos a respeito deste assunto, com base em um curso online sobre Radares disponível no Lincoln Laboratories
Um pouco sobre Seção Reta Radar (RCS) e tecnologia ‘stealth’ | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Num artigo futuro explanaremos maiores detalhes técnicos a respeito deste assunto, com base em um curso online sobre Radares disponível no Lincoln Laboratories
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
G1 - Pesquisadores capturam senhas em celulares analisando movimentos - notícias em Tecnologia e Games
O portal G1 publicou matéria sobre a possibilidade de se capturar as teclas digitadas em dispositivos com touchscreen e sensores de movimento, como acelerômetros, viabilizando, dentre outras coisas, a capacidade de obtenção de senhas.
Maiores detalhes no link abaixo:
G1 - Pesquisadores capturam senhas em celulares analisando movimentos - notícias em Tecnologia e Games
Padrões de movimentação do dispositivo quando determinada tecla é pressionada
Maiores detalhes no link abaixo:
G1 - Pesquisadores capturam senhas em celulares analisando movimentos - notícias em Tecnologia e Games
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Esclarecimento sobre Notícia do Jornal Nacional sobre Plugues e Tomadas
No link abaixo o grupo Ibrace - ICBR, que faz certificações e homologações de produtos eletroeletrônicos, entre eles àqueles de telecom certificados ou homologados pela Anatel, divulga informação sobre equívoco veiculado no Jornal Nacional a respeito do novo padrão de tomadas e plugues (link abaixo):
GRUPO IBRACE - ICBR
Embora o novo padrão trouxe indiscutivelmente ganhos na qualidade e segurança de produtos eletroeletrônicos, o processo foi mal conduzido, na minha opinião. Acredito que um dos objetivos a serem atingidos por esta padronização, que era a eliminação de "benjamins", teve justamente efeito colateral adverso. Este caso serve para aprendermos que não basta algo ser bom ou de qualidade, todos os aspectos envolvidos tem de vir acompanhados dos mesmos benefícios.
GRUPO IBRACE - ICBR
Embora o novo padrão trouxe indiscutivelmente ganhos na qualidade e segurança de produtos eletroeletrônicos, o processo foi mal conduzido, na minha opinião. Acredito que um dos objetivos a serem atingidos por esta padronização, que era a eliminação de "benjamins", teve justamente efeito colateral adverso. Este caso serve para aprendermos que não basta algo ser bom ou de qualidade, todos os aspectos envolvidos tem de vir acompanhados dos mesmos benefícios.
Smart Grid News
Para quem quer acompanhar notícias, tendências e novidades em campos como energias limpas, veículos elétricos, Smart Grids, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, dentre outros assuntos, recomendo o blog Smart Grid News, acessível pelo link abaixo:
Smart Grid News
Smart Grid News
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Sapato-gerador produz energia para seu celular
Sapato-gerador produz energia para seu celular: "A força do passo é transferida para o polímero eletroativo por meio de um gel. A eficiência energética do dispositivo alcançou impressionantes 33%."
Evento traz ao Brasil especialistas internacionais em supercondutores
Evento traz ao Brasil especialistas internacionais em supercondutores: "O avanço do conhecimento da supercondutividade gerou novos materiais supercondutores e novas aplicações, que têm potencial cada vez mais promissor, em especial no campo da eletro-eletrônica."
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Antimagneto cria invisibilidade magnética
Artigo interessante sobre blindagem magnética. Já vimos em aula que a blindagem eletrostática é algo tecnicamente tranquilo (gaiola de Faraday). Já a magnética...
Antimagneto cria invisibilidade magnética: "Os cientistas afirmam que os antimagnetos poderiam ser usados imediatamente em equipamentos de ressonância magnética, ajudando pacientes portadores de implantes."
Fonte: Inovação Tecnológica
Antimagneto cria invisibilidade magnética: "Os cientistas afirmam que os antimagnetos poderiam ser usados imediatamente em equipamentos de ressonância magnética, ajudando pacientes portadores de implantes."
Fonte: Inovação Tecnológica
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
A Relevância da Evolução Tecnológica no Campo da Energia
A área de energia é um dos temas mais relevantes do desenvolvimento tecnológico dos nossos tempos. A crescente demanda proporcionada por um mundo cada vez mais digitalizado, automatizado e em rede, clama cada vez mais por um suprimento energético mais eficiente e limpo. A tão propalada onda da mobilidade, com os seus smartphones e Tablets, seguido pela introdução dos automóveis movidos a eletricidade ou híbridos, está estimulando um desenvolvimento científico sem precedentes no campo das baterias, que logo se converterão em aplicações tecnológicas de sucesso. Tanto que, dia desses, estava pensando: será que, com todo este foco em pesquisa, isto nos levará a um custo tal das baterias que compensaria mais as residências ou pequenas unidades de consumo serem alimentadas por bancos de baterias, ao invés da energia elétrica entregue pela concessionária? Será que, tanto a densidade de energia, sua tecnologia e o custo desta densidade seriam mais baratos que a energia entregue pelo sistema elétrico de potência?
Aliado a isto, temos também as evoluções no campo das energias limpas, sustentáveis e até renováveis, por conta de toda a pressão para reduzir as emissões de dióxido de carbono e tornar o nosso planeta um local habitável e possível para a manutenção da vida, incluindo a raça humana. Este outro foco das pesquisas e inovações também nos levarão a métodos, sistemas e materiais mais eficientes e de custo cada vez mais acessível, como painéis solares ou geradores eólicos. Assim, será que este modelo de entrega da energia, baseado no sistema de potência que temos hoje, configurado em geração, transmissão e distribuição, será mantido? Ou será que a geração de energia elétrica tenderá a ser mais distribuída, independente (como o que acontece com a água, com o sujeito furando um poço artesiano para não contratar o serviço de distribuição público)?
Isto só o tempo nos dirá. Por enquanto, os "sinais" apenas nos indicam uma forte movimentação científico-tecnológica desta temática, como pode ser comprovado pelos artigos do site Inovação Tecnológica, que só no seu post de sexta publicou estas matérias:
Toyota cria bateria recarregável duas vezes mais eficiente: "Essas baterias promissoras apresentam uma densidade de carga duas vezes maior do que as baterias de íons de lítio, são menores e mais leves."
Tela LCD vira painel solar para recarregar baterias: "Esta é mais uma alternativa no emergente campo da colheita de energia, que visa capturar ou reaproveitar energia do ambiente."
Energia fotovoltaica sem luz solar: "Um novo sistema de conversão fotovoltaica de energia pode ser alimentado exclusivamente por calor, gerando eletricidade sem necessidade da luz solar."
América do Sul precisa dobrar geração de energia para evitar apagão: "A América do Sul só ficará livre da ameaça de um apagão se dobrar sua capacidade energética até 2030."
Ou seja, quando há muita movimentação de pesquisa em torno de um campo, maiores as possibilidades de conquistas tecnológicas disruptivas ocorrerem, com implicações profundas na ruptura com os modelos estabelecidos e alterações na forma de fazermos as coisas e de vivermos. A história é repleta de exemplos a nos comprovar...
Aliado a isto, temos também as evoluções no campo das energias limpas, sustentáveis e até renováveis, por conta de toda a pressão para reduzir as emissões de dióxido de carbono e tornar o nosso planeta um local habitável e possível para a manutenção da vida, incluindo a raça humana. Este outro foco das pesquisas e inovações também nos levarão a métodos, sistemas e materiais mais eficientes e de custo cada vez mais acessível, como painéis solares ou geradores eólicos. Assim, será que este modelo de entrega da energia, baseado no sistema de potência que temos hoje, configurado em geração, transmissão e distribuição, será mantido? Ou será que a geração de energia elétrica tenderá a ser mais distribuída, independente (como o que acontece com a água, com o sujeito furando um poço artesiano para não contratar o serviço de distribuição público)?
Isto só o tempo nos dirá. Por enquanto, os "sinais" apenas nos indicam uma forte movimentação científico-tecnológica desta temática, como pode ser comprovado pelos artigos do site Inovação Tecnológica, que só no seu post de sexta publicou estas matérias:
Toyota cria bateria recarregável duas vezes mais eficiente: "Essas baterias promissoras apresentam uma densidade de carga duas vezes maior do que as baterias de íons de lítio, são menores e mais leves."
Tela LCD vira painel solar para recarregar baterias: "Esta é mais uma alternativa no emergente campo da colheita de energia, que visa capturar ou reaproveitar energia do ambiente."
Energia fotovoltaica sem luz solar: "Um novo sistema de conversão fotovoltaica de energia pode ser alimentado exclusivamente por calor, gerando eletricidade sem necessidade da luz solar."
América do Sul precisa dobrar geração de energia para evitar apagão: "A América do Sul só ficará livre da ameaça de um apagão se dobrar sua capacidade energética até 2030."
Ou seja, quando há muita movimentação de pesquisa em torno de um campo, maiores as possibilidades de conquistas tecnológicas disruptivas ocorrerem, com implicações profundas na ruptura com os modelos estabelecidos e alterações na forma de fazermos as coisas e de vivermos. A história é repleta de exemplos a nos comprovar...
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Seminário sobre Rádio Cognitivo
Estão abertas, pela internet, as inscrições para o Seminário sobre Rádio Cognitivo, evento que será realizado nos dias 31 de agosto e 1º de setembro no Espaço Cultural Anatel (SAUS, Quadra 6, Bloco C Brasília - Distrito Federal). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página da Anatel, mediante preenchimento de formulário.
O rádio cognitivo é um dispositivo capaz de ajustar dinâmica e autonomamente seus parâmetros operacionais e seus protocolos de acordo com informações sobre o meio no qual se encontra e as políticas de compartilhamento do espectro estabelecidas, a fim de atingir objetivos predefinidos e aprender com os resultados obtidos.
No seminário, serão apresentadas as atividades em desenvolvimento no Brasil na área de rádio cognitivo, incluindo-se os projetos financiados pelos órgãos de fomento; o cenário regulatório; a convivência entre sistemas de rádio cognitivo e os serviços de telecomunicações.
O engenheiro Apurva N. Mody, chairman do padrão 802.22 do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), ministrará palestras sobre como o padrão possibilitará a banda larga rural, white spaces, acesso dinâmico ao espectro e regulamentação internacional.
O seminário é promovido pela Anatel, pelo Centro de Estudos em Telecomunicações (CETUC) da Universidade Católica do Rio de Janeiro (Cetuc/PUC-Rio), pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI TEC).
O evento contará com a participação de diversas entidades (CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento; ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão; Abranet - Associação brasileira de Internet; CETEX - Centro Tecnológico do Exército; FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia; Inatel - Instituto Nacional de Telecomunicações; INDT - Instituto Nokia de Tecnologia;IPqM -Instituto de Pesquisas da Marinha; RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa; Innovatech Telecom; Microsoft; Qualcomm; e UFPA - Universidade Federal do Pará).
Mais informações sobre o evento estão disponíveis na página da Anatel na internet ou no endereço: http://www.lsitec.org.br/radiocognitivo
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Aviso Importante para Alunos de Eletromagnetismo 2011B
ATENÇÃO ALUNOS DE ELETROMAGNETISMO DO CURSO EET, SEMESTRE 2011B:
A partir de hoje, 09/08, terça, em diante, nossa sala de aula será alterada da sala 316H para a 112H (térreo), em razão de aluno matriculado com problemas de mobilidade.
Favor informar os demais alunos da classe.
A partir de hoje, 09/08, terça, em diante, nossa sala de aula será alterada da sala 316H para a 112H (térreo), em razão de aluno matriculado com problemas de mobilidade.
Favor informar os demais alunos da classe.
Sensor de Proximidade e Toque
Sensores de proximidade ou sensíveis ao toque são baseados no efeito capacitivo. Um dedo humano se aproximando da superfície do sensor altera a capacitância na placa, o que pode ser detectado por um algoritmo auto-calibrável. Isto pode ser utilizado para algumas aplicações, como acionar uma chave, ou outra que não envolva contato direto. O grande desafio consiste em distinguir de maneira confiável uma operação intencional e uma interferência ambiental.
A empresa suíça Microdul, especialista em componentes microeletrônicos, investigou a influência de diferentes tipos de aterramento sobre a capacitância deste tipo de sensor. A figura abaixo mostra o modelo de um dedo entre duas placas sensoras. O objetivo é obter a influência de anéis de aterramento.
As plotagens da distribuição dos potenciais elétricos realizadas com este modelo, através de um software de simulação, permitiram mostrar como o campo é restringido por estes anéis. Esta restrição é ressaltada pelas flechas da figura seguinte:
Graças ao avanços nas técnicas de simulação de campos eletromagnéticos, a capacitância da estrutura simulada pode ser rapida e eficientemente obtida para diferentes valores de permissividade e proximidades, para configurações com e sem anel, ilustrado pelo gráfico abaixo:
O software empregado em questão foi o CST EMS, que utiliza a técnica TLM para simulação de campos eletromagnéticos.
Fonte: CST
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Tempestade solar pode afetar comunicações por satélite no fim de semana
Atenção: Este ano bate com o ciclo de 11 anos em que a intensidade das tempestades solares costumam aumentar. Isto significa implicações diretas no funcionamento de diversos sistemas elétricos, eletrônicos e de telecomunicações:
Tempestade solar pode afetar comunicações por satélite no fim de semana
Tempestade solar pode afetar comunicações por satélite no fim de semana
Saber Eletrônica Online :: Compatibilidade eletromagnética em circuitos eletrônicos & CST
Lendo o artigo abaixo:
Saber Eletrônica Online :: Compatibilidade eletromagnética em circuitos eletrônicos
Tomei conhecimento da empresa Computer Simulation Technology, que possui em seu portfólio aplicativos voltados simulações de campos eletromagnéticos, como o Microwave Studio e o Antenas Magus. Este último é possível obter uma versão de avaliação com tempo de uso e modelos limitados. Há também uma versão estudantil.
O site da empresa também contém vários artigos interessantes relacionados com simulações de campos eletromagnéticos. Vale a pena a leitura (em inglês).
Saber Eletrônica Online :: Compatibilidade eletromagnética em circuitos eletrônicos
Tomei conhecimento da empresa Computer Simulation Technology, que possui em seu portfólio aplicativos voltados simulações de campos eletromagnéticos, como o Microwave Studio e o Antenas Magus. Este último é possível obter uma versão de avaliação com tempo de uso e modelos limitados. Há também uma versão estudantil.
O site da empresa também contém vários artigos interessantes relacionados com simulações de campos eletromagnéticos. Vale a pena a leitura (em inglês).
domingo, 7 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Empresa brasileira vai desenvolver motores para carros elétricos
Empresa brasileira vai desenvolver motores para carros elétricos: "Por ser um fabricante brasileiro de geradores e motores elétricos, a empresa pode contribuir para o desenvolvimento de uma indústria nacional de veículos elétricos."
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Motor linear é eficiente para movimentar próteses
Motor linear é eficiente para movimentar próteses: "Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolveram um protótipo de um motor elétrico linear que poderá ser aplicado em próteses de membros superiores."
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Nas Nuvens
Venho acompanhando de perto os movimentos de mercado em torno do conceito da cloud computing, ou computação em nuvem, pois, como faço parte da indústria de TIC, este tema me afeta diretamente. Apesar de todo o barulho em torno deste tópico, configurando-se como tendência em tecnologia da informação, já vivi casos no passado que eram tipicamente serviços da nuvem, como a infraestrutura computacional sob demanda, ou IaaS: na minha época de graduação em engenharia elétrica, não havia poder computacional nos laboratórios de pesquisa para realizar simulações numéricas em sistemas de energia, caracterizados por matrizes de elevada dimensão (proporcional ao número de barras do sistema, se pensarmos no SIN, algo em torno de 10.000) e por serem esparsas (grande número de elementos com valor zero). Assim, os algoritmos eram executados numa alocação de um supercomputador Cray, localizado remotamente em alguma instituição de pesquisa, usando-se a precursora da Internet (a rede de pesquisa Bitnet). Aliás, pela Bitnet tive contato inicial com as tecnologias de comunicação atuais, como o e-mail e o chat (naturalmente em linha de comando). É claro que a IaaS da época não era tão transparente e “elástica” como o é hoje, dada a evolução nas tecnologias atuais. Mas serve de referência para meu entendimento sobre o assunto.
A primeira coisa que me chama atenção neste conceito é a enorme dependência das redes de dados para a coisa funcionar bem. Tive a oportunidade de acompanhar as demonstrações de aplicações móveis em Android do Google que utilizam cloud e a primeira coisa que me irritou foram as falhas nos aplicativos por conta da ausência de sinal, tanto 3G quanto wi-fi. Se pensarmos na infraestrutura deficitária de banda larga em nosso país, principalmente aquelas relacionadas à mobilidade, não acredito que isto irá tornar a computação em nuvem um fracasso, mas poderão frear uma adoção massiva deste conceito, principalmente em aplicações móveis nos smartphones e tablets, que é uma segunda tendência em TIC. Quiçá possa se confirmar os alardeados investimentos em redes que ora se anunciam em razão dos grandes eventos; eles serão fundamentais para o Brasil acompanhar a adoção a tendência da computação em nuvem em pé de igualdade com mundo desenvolvido.
Porém, a segunda coisa que mais me chama a atenção é a possibilidade, no caso das nuvens públicas, da computação se transformar numa utility, como água encanada ou energia elétrica, com todas as peculiaridades deste segmento. O primeiro deles, da possibilidade de se tornar um mercado em monopólio ou oligopólio. Outra, da possibilidade de se tornar um mercado a ser regulado pelo governo, com estabelecimento de licenças de uso, tarifas, reajustes e outras coisas típicas, o que possa causar certa insegurança, que leve muitos investidores a aguardarem uma maior consolidação do conceito, pelos riscos jurídicos envolvidos sempre que o governo “mete o bedelho”. Contudo, talvez a maior semelhança seja a necessidade de escala para se ganhar (muito) dinheiro neste negócio, com uma diferença para as utilities tradicionais: enquanto estas são regionalizadas, muitas vezes por razões tecnológicas ou limitações logísticas, um provedor de serviços na nuvem pode oferecer escala global com a maior facilidade. E neste aspecto, vejo duas empresas liderando tal posição: A Amazon (por conta do AWS) e o Google (por conta do Google App Engine). A meu ver, são estas as empresas que faturarão os tão sonhados “maiores pedaços do bolo” deste mercado.
Ou, quem sabe, aconteça como no mercado de energia, que, por motivos de sustentabilidade e das smart grids, preconiza a possibilidade de geração própria nas residências, com o consumidor podendo se tornar fornecedor. Quem sabe, numa próxima sacada, eu não possa ganhar uns “trocados”, disponibilizando a ociosidade dos meus computadores para alguma aplicação de negócios, semelhante ao SETI@home, mas de forma transparente?
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