Rectena: nova célula solar captura luz por antenas: Em vez de usar o efeito fotoelétrico, a rectena usa microantenas para capturar a luz na forma de ondas eletromagnéticas.
A imagem acima ilustra o protótipo da Rectena usando diodos geométricos de 300 nanomêtros de Nióbio, capazes de operar na frequência dos terahertz. Tal informação me chamou a atenção, pois tive contato com este metal quando fazia mestrado em Engenharia Metalúrgica. É um mineral altamente estratégico, pois o Brasil possui 98% das reservas mundiais. Por isso, sua venda e manipulação são altamente controladas. Inclusive este material pode ser alvo de investidas internacionais contra o Brasil, travestidas de ideias, como a criação de reservas indígenas independentes na Amazônia, com o fulcro de burlar a soberania territorial e obter acesso a estas reservas minerais. Dentre outras aplicações, estuda-se o desenvolvimento de capacitores com o óxido de nióbio, em substituição a outro material similar, o óxido de tântalo.
Mas, segundo a reportagem, espera-se que tais diodos geométricos evoluam no sentido de empregar o grafeno.
Outra coisa me chamou atenção nesta matéria: os problemas associados ao casamento de impedâncias entre a antena e o diodo, tema que está sendo debatido atualmente na disciplina de Ondas & Antenas do curso de Engenharia Elétrica-Telemática da Unisul.
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