segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Como o Japão perdeu a batalha dos smartphones

Há algumas semanas atrás, meu amigo Arthur Freitas, ex-colega da turma EEL 93.1 da UFSC e atualmente engenheiro de verificação de circuitos integrados da Freescale, procurou-me para fazer uma revisão de seu MBA que ele está fazendo em Grenoble, na França. Seu trabalho é sobre a nascente indústria microeletrônica do Brasil.
Comentei a ele nossa visão estratégica demasiadamente voltada para as demandas locais, protegidas por padrões e sem garantias de escalas interessantes, levando ao desenvolvimento de empresas estatais para o atendimento destas demandas, com toda a ineficiência proporcionada por este modelo de negócios. Isto corroborou seu trabalho, que sugere uma visão global para estimular uma iniciativa como esta, no qual o país não possui tradição. Curiosamente, recebi os dois artigos abaixo que podem servir de lição para os equívocos das políticas públicas de estímulo a tecnologias emergentes:

O Dilema do Japão

Como o Japão perdeu a batalha dos smartphones

Por uma estranha coincidência, nosso padrão de TV Digital partiu do modelo japonês (ISDB-T).

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