Seminário Internacional - Inovação em Eficiência Energétia

Posto informação sobre Seminário promovido pela CELESC e UFSC, cujo link com maiores informações está abaixo:

Inovação e Eficiência Energética ::: PROGRAMA

As inscrições para o seminário são gratuitas, porém limitadas à capacidade do local de realização.

Clarividência?

Cuidado com o que você posta em Redes Sociais...

Como esboçar com Eletrônica

O post é uma sugestão do aluno Dioni Padilha, da Engenharia Elétrica da Unisul. Trata-se de como o uso da eletrônica pode expandir nossa percepção em aplicações inovadoras, como as que verão no vídeo abaixo:

LABelectron :: Parceria entre a CERTI e UFSC promoveu encontro com especialista americano em tecnologias de Imãs Permanentes

LABelectron :: Parceria entre a CERTI e UFSC promoveu encontro com especialista americano em tecnologias de Imãs Permanentes

Diferenças entre Multithreading e Multitasking para programadores - Developer Zone - National Instruments

Diferenças entre Multithreading e Multitasking para programadores - Developer Zone - National Instruments

Tecnologia espacial é usada em forno de padaria, diz Marcia MantelliBlog do Engenheiro

Tecnologia espacial é usada em forno de padaria, diz Marcia MantelliBlog do Engenheiro

Aviões são Gaiolas de Faraday

Pode voar tranquilo (enquanto as aeronaves forem revestidas de materiais condutores):

O Verdadeiro Gargalo de Engenheiros

 Abrir mais vagas não adianta, nossos alunos têm limitações. A maioria não tem habilidades mínimas em matemática. O resultado é a evasão dos cursos

 Entre as questões em debate em educação, destaca-se hoje a quantidade de profissionais em áreas de ciência e tecnologia.

 Muitos propõem formar mais engenheiros e mais professores de química e física criando vagas no ensino superior para essas carreiras.

 Essas propostas são importantes, mas não levam em consideração limitações dos alunos.

 O que de fato limita a qualidade e o número de formandos nas áreas de ciências exatas e tecnológicas? Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que a maior restrição está no número de jovens com habilidades mínimas em matemática.

 Os resultados de avaliações internacionais tendem a repercutir entre nós apenas pela constatação de que estamos nas últimas colocações. Mas o Pisa vai muito além: fornece dados valiosos sobre o desempenho dos jovens de 15 anos.

 O exame de 2009 foi feito por aproximadamente 470 mil alunos de 15 anos pelo mundo. A amostra representa 26 milhões de alunos de 65 países. Cada exame avalia três áreas -leitura, matemática e ciências- e estabelece seis níveis de competência.

 Para uma ideia do que significa um aluno estar em cada um desses níveis (ou abaixo de todos), veja ao lado exemplos de questões similares às aplicadas em matemática.

 Os dados mostram que 88,1% dos alunos não chegam ao nível 3 -não sabem, portanto, ler gráficos. Além disso, 96,1% não conseguem explicar o que ocorre numa troca de moeda se a taxa mudar. Mais do que impossibilitados de estudar economia, poderiam ser enganados com facilidade em qualquer outro país.

 A distribuição limita o percentual dos nossos jovens em áreas que exijam competências mínimas em matemática, classificados do nível quatro para melhor. Só 3,8% dos participantes brasileiros do Pisa alcançaram esse desempenho.

 Considerando que a população de jovens com 15 anos no Brasil é de aproximadamente 3,2 milhões, teríamos, no máximo, cerca de 122 mil jovens aptos para às carreiras de exatas. Esse número ainda cai no final do ensino médio, porque evidentemente há estudantes com habilidades mínimas que optam por outras carreiras profissionais.

 Em 2011, o Ministério da Educação anunciou que dobraria as vagas de engenharia. Mas, em 2009, os 1.500 cursos existentes ofereciam 150 mil vagas ao ano, tinham 300 mil matriculados (embora as vagas permitissem até 750 mil, já que o curso dura cinco anos) e formaram 30 mil.

 Uma alta evasão, para a qual contribui o déficit de habilidade matemática que o Pisa evidencia. Com conhecimentos tão pequenos de matemática, não surpreende que os alunos tenham dificuldades já no ensino médio. Um exemplo: para acompanhar gráficos nas aulas de física.

 A Austrália tem 38,1% dos seus alunos no nível quatro ou superior na avaliação de matemática do Pisa; o Canadá, 43,3%; a Coreia do Sul, 51,8%. O Brasil tem 3,8%. Esses países têm proporcionalmente pelo menos dez vezes mais alunos aptos para as áreas de exatas e tecnológicas. Mesmo com uma população bem menor, a Coreia pode formar muito mais engenheiros do que nós.

 A política educacional dos últimos 20 anos tem sido colocar os alunos na escola, uma etapa importante. Hoje, o desafio é melhorar, e muito, a qualidade do ensino fundamental. No momento em que se discute um novo Plano Nacional de Educação, deveríamos propor ações concretas para atacar a raiz do problema.

FERNANDO PAIXÃO, 63 físico, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp
MARCELO KNOBEL, 44, físico, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin e pró-reitor de graduação da Unicamp

Eficiência nos Estudos

Como muito do público deste blog é formado por estudantes, compartilho abaixo os slides de uma palestra sobre Eficiência nos Estudos, a fim de colaborar para a performance nesta atividade tão importante e indispensável, mesmo após abandonarmos os bancos das salas de aula.

Palestra eficiência no estudo from Herbert Moroni

NPTEL - YouTube

Recomendo o canal NPTEL do prestigioso Indian Institute of Technology, cujo link apresento abaixo:

NPTEL - YouTube

Particularmente indico para os alunos as aulas de eletrônica disponibilizados neste canal.

David Blaine e a Gaiola de Faraday

Engenheiro: ser especialista ou gestor? - Noticenter

Disponibilizo neste post um artigo no Noticenter sobre a evolução da carreira de engenharia:

Engenheiro: ser especialista ou gestor? - Noticenter

Recomendo a leitura, a fim de conscientizar nossos alunos que não bastam os conhecimentos adquiridos na faculdade para se tornar um bom engenheiro.E nossas escolas de engenharia estão negligenciando a formação de líderes em prol de uma carga horária predominantemente técnica.

Como Construir seu Próprio Aerogerador

O site Portal Energia divulgou um livro que ensina como construir o seu próprio Aerogerador.

É um e-book em inglês com 48 páginas mostrando todos os passos para você fazer, por si mesmo, um aerogerador, desde as partes mecânicas até a construção do alternador. Segue abaixo screenshot de página do livro:

Quem quiser baixar o livro, pode fazê-lo por este link:

http://www.scoraigwind.com/pirate%20oldies/Hugh%20Piggott%20Axial-flow%20PMG%20wind%20turbine%20May%202003.pdf

NOTA DO EDITOR: Isto daria um ótimo tema de TCC, não é mesmo?

Ferramentas para Cálculos Elétricos

Recebi da Electrical Engineering Community a newsletter 36 a respeito de ferramentas para cálculos elétricos.

São diversas ferramentas implementadas como planilhas do Excel, sendo que àquelas iniciadas com as letras PT  são em língua portuguesa.

Para baixar as 40 ferramentas disponibilizadas, clique neste link.

Visualização do Ciclo de Histerese - Curva de Magnetização

Vídeo exibido na aula de eletromagnetismo de 24/09:

Fonte: Electromagnetic Fields and Energy - OCW - MIT

Campo Magnético em um Solenóide

Vídeo exibido na aula de eletromagnetismo do dia 24/09:

Fonte: Electromagnetic Fields and Energy - OCW - MIT

Campo Magnético em Fio Retilíneo

Vídeo exibido em aula de eletromagnetismo no dia 24/09:

Fonte: Eletromagnetic Fields and Energy - OCW - MIT

OpenBTS

Na semana passada tomei conhecimento de um projeto que achei bem interessante, chamado OpenBTS. Para quem não sabe, a BTS (Base Transceiver Station), ou Estação Rádio-Base, é a interface aérea de um sistema de telefonia celular móvel, servindo como o intermediário das redes de comunicação de voz e dados, cabeadas, com as estações móveis, que são os nossos estimados aparelhos celulares, através de RF.   As BTS não possuem inteligência para o roteamento de chamadas, sendo controladas pelos BSCs em nas redes de tecnologia GSM e estas por sua vez, conectadas ao MSC (Mobile Station Center), ou conhecido em português como CCC (Central de Comutação e Controle), que é o coração de todo o sistema de telefonia móvel.

Figura - Arquitetura de uma Rede Celular Móvel GSM (Fonte: Teleco)

O OpenBTS é baseado nos conceitos de Rádio Definido por Software, ou SDR em inglês. Basicamente o SDR surgiu como um esforço para se implementar a maior parte dos circuitos de um rádio (filtros, moduladores, amplificadores, misturadores, ...) através de software, com o uso de hardware minimamente necessário para tal implementação. Com isto, ganha-se em flexibilidade, uma vez que faixas de frequência de operação, por exemplo, podem ser programáveis. Além disso, pode-se agregar "inteligência" ao rádio, pois algoritmos avançados podem ser associados a fim de se conceber coisas como rádios cognitivos.

Há um projeto open-source de SDR denominado GNU Radio,  implementando na forma de software que roda em PC/Linux as pilhas para processamento de rádio e sendo suportado por fornecedores do hardware mínimo de RF, conhecido por USRP (Universal Software Radio Peripheral), como a Ettus. A USRP faz a interface aérea do SDR e se conecta ao PC rodando o GNU Radio via USB.

O OpenBTS é um esforço para implementar uma BTS GSM usando o framework GNU Radio e uma USRP, o que, combinado com uma softswitch ou PABX IP como o Asterisk no papel de MSC, possibilita a construção de uma rede celular móvel GSM de baixo custo! Este é justamente um dos objetivos do projeto, reduzir os custos dos elementos da rede GSM a fim de viabilizar o atendimento de regiões carentes do serviço de telefonia móvel, como áreas rurais.

Embora tenha o mesmo propósito que o projeto WorldGSM, já postado aqui neste blog, tecnologicamente são propostas diferentes.

Por fim, para quem tem interesse em aprender na prática como montar uma rede GSM usando o OpenBTS, este link pode ser útil.

Gerando Energia das Algas (Biocombustíveis)

Questão Comentada de Concurso 12

Hoje comentaremos sobre a seguinte questão da prova para engenheiro de equipamentos Jr. - Elétrica da Petrobrás (2012/1):

A alguns posts atrás eu comentei a respeito de uma questão que caiu na prova da Eletrobrás que envolvia a correção plena do fator de potência (igual a 1) e que era melhor resolvido por admitâncias, pelas cargas envolvidas estarem em paralelo. A questão de hoje também é melhor resolvida desta maneira, uma vez que se deseja que a corrente Is esteja em fase com a tensão Vs, o que só é possível se a carga equivalente vista pela fonte for puramente resistiva. Assim, a parte imaginária deve se anular, ou:

Alternativa correta: D

Questão Comentada de Concurso 11

Abriremos a semana de posts com uma questão da prova que tem sido alvo de nossos comentários, a de engenheiro de equipamentos Jr. - Elétrica da Petrobrás 2012:

Para que a lâmpada acenda, deve circular uma corrente sobre ela, o que só ocorre quando há um desbalanceamento entre as fases, ou:

Assim, basta somar fasorialmente as tensões de cada assertiva e verificar a que apresenta resultado não nulo. Isto é confirmado na alternativa B, cujo resultado da soma é 30 V. Todas as demais o somatório fasorial das tensões se anula.

Alternativa correta: B

Curso de Antenas

Divulgo para a audiência do nosso blog a realização de um curso sobre Antenas:

O ministrante foi meu professor de Linhas de Transmissão (Ondas Eletromagnéticas) e de Princípios de Telecomunicações, duas disciplinas que cursei na Engenharia Elétrica da UFSC e que foram essenciais na minha formação de engenharia (Tanto que acabei professor de Ondas e Antenas na Telemática - Unisul). Vale a pena pelo palestrante!

E como curiosidade, também fui bolsista do PET-EEL, (1994 a 1997), programa que está promovendo este curso.

Observatório Nacional oferece curso a distância gratuito sobre geofísica

Para os curiosos a respeito da geofísica, segue sugestão de curso EAD oferecido pelo Observatório Nacional que tratará, entre outros temas, de geomagnetismo.

Observatório Nacional oferece curso a distância gratuito sobre geofísica: Este é o primeiro curso a distância promovido pela instituição, que não exige qualquer conhecimento prévio sobre geofísica ou ciências exatas.

Questão Comentada de Concurso 10

Continuando com a série de questões do concurso para engenheiro de equipamentos Jr. - Elétrica da Petrobrás 2012/1, postamos a seguinte questão:

Basicamente a solução consiste em transformar a carga ligada em delta para Y e depois associar o resultado em paralelo com a carga ligada em Y, obtendo-se enfim o equivalente, conforme solicitado pelo enunciado. Felizmente, a carga é equilibrada, tornando a transformação para Y apenas pela divisão das impedâncias individuais em delta por 3, ou:

Alternativa correta: C

Questão Comentada de Concurso 9

O post de hoje trata da seguinte questão do concurso da Petrobrás, 2012/1, engenheiro de equipamentos jr. - elétrica:

Trata-se de uma questão fácil de eletromagnetismo, que se baseia em dois princípios:

1. A indução de uma corrente elétrica no circuito por conta da variação do fluxo magnético devido ao movimento da barra móvel;
2. O surgimento de uma força magnética sobre a barra móvel, devido à corrente induzida, que equilibra a força peso atuante sobre a barra móvel e fazendo com que esta se mova com velocidade constante.

A partir destes dois princípios, equacionamos:

Alternativa correta: C

Questão Comentada de Concurso 8

No post de hoje mostraremos uma questão do concurso para a Petrobrás, prova para engenheiro de equipamentos Jr. - Elétrica, 2012/1:

Basicamente, a providência aqui é usar as técnicas de análise de circuitos a fim de escrevê-las na forma matricial mostrada no enunciado, obtendo-se assim a matriz M. Os procedimentos são exibidos abaixo:

Alternativa correta: D

Questão Comentada de Concurso 7

Postamos hoje a seguinte questão do concurso da Petrobrás 2010/2 para Engenheiro de Equipamentos Jr. - Elétrica:

Alternativa correta: C

Questão Comentada de Concurso 6

Hoje postaremos a seguinte questão que caiu na prova de engenheiro de equipamentos Jr. - Elétrica da Petrobrás 2010/2:

Alternativa correta: E

Questão Comentada de Concurso 5

Apresentaremos neste post, para variar um pouco o tema, a resolução de uma questão de eletrônica, que caiu na prova para engenheiro de equipamentos Jr - Elétrica da Petrobrás, concurso 2010/2:

Com o transistor na região ativa, a resolução é como segue:

Alternativa correta: B

Questão Comentada de Concurso 4

Na questão comentada de hoje, aproveitaremos a sequência das questões específicas do concurso para engenheiro de equipamentos Jr. da Petrobrás 2012/1, apresentando a solução para o seguinte problema:

Basicamente, envolve a obtenção de duas constantes de tempo (uma para cada situação da chave) relacionadas à descarga do capacitor C. Ou seja, obter RC e considerar a descarga plena após 5 vezes este produto. Como temos um único capacitor, o que muda em cada posição da chave é o valor da resistência equivalente que influencia nesta constante de tempo. Assim, os cálculos abaixo sumarizam a determinação destas constantes de tempo para cada estado da chave:

Alternativa correta: B

Questão Comentada de Concurso 3

Hoje comentaremos a seguinte questão que caiu no concurso para engenheiro de equipamentos Jr. elétrica da Petrobrás 2012:

Trata-se de uma questão de eletromagnetismo que classifico como difícil. Sua resolução é baseada na equação de Laplace, em coordenadas cilíndricas, cujo potencial varia apenas com a variável radial r. A sequência de resolução é apresentada abaixo. Na primeira parte, solucionamos a equação de Laplace, encontrando uma possível função V(r) que satisfaz a equação diferencial em coordenadas cilíndricas e dependente de r:

A constante C1 é negativa pois o potencial decresce com o raio. Aplicando as condições de contorno, encontramos os valores das constantes da solução:

Alternativa correta: E

Questão Comentada do Enade

Hoje, comentaremos duas questões que caíram na prova de Engenharia Elétrica no Enade 2011. A primeira se trata da seguinte questão:

Pelas informações do enunciado, o período do clock é igual a 1/8M ou 0,125 us. Como cada instrução consome 12 ciclos, isto equivale a 12 x 0,125 us ou 1,5 us. Como temos três instruções sendo executadas (verificação do estado, exame do conteúdo e envio dos dados), o tempo total requerido será 3 x 1,5 = 4,5 us. Observe que isto é muito menor que o intervalo de verificação de 20 ms, que não influencia no resultado.

Alternativa correta: E

A segunda questão ocorre na sequência da prova:

Observe que o circuito é CC e assim as reatâncias apresentadas podem ser desprezadas. Com as cargas em paralelo, a condutância total será 1 + 1 + 1/2 = 5/2, o que corresponderá a uma resistência equivalente de 0,4 kohms. Desta forma, a corrente do circuito será 9/0,4k - 22,5 mA.

Alternativa correta: B

Questão Comentada de Concurso 2

Aproveitando o embalo do primeiro post da série, apresento abaixo uma questão que caiu no concurso para a Eletrobrás de julho de 2010:

Se o conjunto deve apresentar fator de potência unitário, então a reatância capacitiva deve ser tal que equilibre a reatância total das cargas, eliminando qualquer reativo. Como em concurso o tempo consumido em resolução conta muito, esta questão é mais agilmente solucionada se lidarmos com admitâncias, ao invés de impedâncias, por se tratarem de cargas em paralelo. Comentarei no futuro a respeito de uma questão semelhante que caiu num concurso da Petrobrás este ano. Desta forma, mostra-se abaixo as cargas na forma de admitâncias e a resolução que conduz ao resultado esperado:

Alternativa correta: D

Questão Comentada de Concurso

A partir de hoje daremos início a uma série de posts semanais intitulados Questão Comentada de Concurso. O objetivo aqui é apresentar a resolução de problemas propostos em provas de concurso para engenheiro eletricista, eletrônico ou de telecomunicações, a fim de auxiliar àqueles que se encontram em preparação para este tipo de prova.

A questão de hoje é simples e caiu num concurso de julho de 2010 para a Eletrobrás:

Sendo a fonte CC, em regime permanente os indutores se apresentam como curto-circuito, ao passo que o capacitor se torna um circuito aberto. Assim, temos dois resistores de 4 ohms em paralelo que equivalem a um resistor de 2 ohms, em paralelo com outro resistor de 2 ohms (que está em série com a indutância de 10 H), o que nos dá uma resistência equivalente de 1 ohm. Este por sua vez se encontra em série com um resistor de 4 ohms, o que nos dá uma resistência equivalente total de 5 ohms.

A corrente então fica simplesmente 200/5, resultando em 40 A.

Alternativa correta: D

LABelectron :: A importância dos Imãs de Terras Raras para a indústria eletroeletrônica

LABelectron :: A importância dos Imãs de Terras Raras para a indústria eletroeletrônica

Como o Japão perdeu a batalha dos smartphones

Há algumas semanas atrás, meu amigo Arthur Freitas, ex-colega da turma EEL 93.1 da UFSC e atualmente engenheiro de verificação de circuitos integrados da Freescale, procurou-me para fazer uma revisão de seu MBA que ele está fazendo em Grenoble, na França. Seu trabalho é sobre a nascente indústria microeletrônica do Brasil.
Comentei a ele nossa visão estratégica demasiadamente voltada para as demandas locais, protegidas por padrões e sem garantias de escalas interessantes, levando ao desenvolvimento de empresas estatais para o atendimento destas demandas, com toda a ineficiência proporcionada por este modelo de negócios. Isto corroborou seu trabalho, que sugere uma visão global para estimular uma iniciativa como esta, no qual o país não possui tradição. Curiosamente, recebi os dois artigos abaixo que podem servir de lição para os equívocos das políticas públicas de estímulo a tecnologias emergentes:

O Dilema do Japão

Como o Japão perdeu a batalha dos smartphones

Por uma estranha coincidência, nosso padrão de TV Digital partiu do modelo japonês (ISDB-T).

Simuladores ficam 80% mais rápidos

A matéria a seguir trata de uma inovação que possui impacto muito grande na melhoria da simulação de campos eletromagnéticos por métodos numéricos:

Simuladores ficam 80% mais rápidos: A nova técnica permite o uso direto da geometria produzida em um programa CAD, reduzindo o tempo computacional em até 80%.

Brasil discute implantação e uso de Veículos Elétricos

Durante os dias 14 e 15 de agosto próximos, autoridades especialistas em veículos elétricos e representantes de empresas e governo se reunirão no 8º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes para debater sobre a implantação de veículos elétricos - VE no Brasil e na América Latina.

A possível aplicação de VE no Brasil, a visão dos consumidores em relação aos VE, o desempenho e preço dos sistemas de acumulação de energia, a perspectiva dos fabricantes, a rede elétrica, o uso de VE em logística e no transporte urbano de cargas e passageiros, a tecnologia dos motores e controles, o VE híbrido com uso do etanol, VE leves, desafios para desenvolver VE no Brasil, a formação acadêmica de novos profissionais para VE, a fórmula SAE de VE, e as perspectivas do Governo serão os temas centrais das discussões.

Farão parte das apresentações e discussões executivos representantes do Instituto Nacional de Eficiência Energética - INEE, da Associação Brasileira do Veículo Elétrico - ABVE, da Deloitte LLP Consultores, da Richardson RFPD, da Eletrocell, da Fiat, da Mitsubishi Motors, do grupo Renault-Nissan, da Eletrobras, da Itaipu Binacional, da Enersul, do Centro de engenharia automotiva da Escola Politécnica da USP, do Centro de conversão eletromecânica de energia da UERJ, da Michelin, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, da Secretaria de Transportes da Cidade de São Paulo, da Clinton Foundation em S Paulo, da Kasinski, da WINGS, da Jaime Lerner Arquitetos, ELETRA, da Edra, da SAE, e da Magneti Marelli.

Para Jayme Buarque de Hollanda, diretor geral do INEE e presidente do Conselho da ABVE - Associação Brasileira do Veículo Elétrico, órgãos responsáveis pela criação do Congresso, o Brasil demorou a despertar para a importância dos veículos elétricos, cuja pesquisa, desenvolvimento e fabricação são incentivados em todos os países do mundo.

Porém, o especialista estima que, tendo em vista as vantagens de baixa poluição e elevada eficiência energética dos veículos elétricos, ao longo de um ano, provavelmente, as principais dificuldades existentes para a implantação dos VE no país serão sanadas.

Com o apoio da SAE Brasil, da CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz e da UTE Norte Fluminense, o evento será realizado simultâneo a ECO Business, de 14 a 16 de agosto no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

O 8.º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes será realizado pela MES Eventos, com promoção e organização da Mastran Business Fairs e o apoio da Associação Brasileira de Veículos Elétricos e da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Fonte: Saber Eletrônica

Vetores EM em uma OPU

O vídeo abaixo demonstra uma animação mostrando a vibração dos campos elétrico e magnético, bem como o sentido de propagação. Prestar atenção apenas a uma pequena mudança com relação aos eixos coordenados usados em sala de aula.

Chegou a vez do Brasil fabricar um carro elétrico?

Chegou a vez do Brasil fabricar um carro elétrico?: A empresa emergente está procurando investidores para colocar em prática o projeto de um carro 100% elétrico.

Comentário: A meu ver, para um empreendimento deste ter sucesso, ele precisa superar dois desafios:

1. Questão da Escala: Para que o custo se torne razoável, a exemplo do que já foi conseguido pelo seleto grupo de países citados no artigo, além de soluções inovadoras, proponente do projeto deve internacionalizá-lo, não apenas focar no mercado interno, pois a competitividade da indústria automobilística é fortemente condicionada à escala. Como exemplo, uma peça para um lote pequeno, por exemplo, até milhares de carros por ano, pode custar uns R$ 1.000,00. Para uma escala de milhões de carros-ano, o preço cai para uns R$ 60,00. Por isso, se for pensar apenas no mercado interno, estará fadado ao insucesso.
2. Política pública: Enquanto não houver uma política pública de energia consistente, nada de carro elétrico do Brasil. Afinal, nosso governo, que vinha patrocinando fortemente os biocombustíveis no mundo, de repente mudou sua orientação após a descoberta do pré-sal. Alguém aqui continua abastecendo seu automóvel com etanol? A mensagem é clara: o governo e seu projeto político tem enorme interesse em queimar todos estes hidrocarbonetos guardados a muito tempo na nossa plataforma continental. F$#a-se o meio ambiente. Tanto que um dos setores mais aquecidos da economia nacional é o de Petróleo & Gás  (e o será por uns 50 anos), a despeito de estarmos na contramão do mundo, que está preocupado em em substituir o modelo energético dos hidrocarbonetos por tecnologias limpas. Pode ser que o governo esteja apostando no ouro de tolo. Enquanto isso, nada de Nissan Leaf ou Toyota Prius, bem como carro elétrico autóctone.

Princípio dos Motores de Indução

MIT TechTV – Physics Demo -- Magnetic Motor

Força Contra-Eletromotriz

Efeito da Força Contra-Eletromotriz devido a abertura de circuito indutivo:



MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Back "emf" in a Large Solenoid

Frenagem Magnética

Embora o título original deste vídeo seja algo como "Pêndulo e Ímã", preferi trocá-lo por Frenagem Magnética, uma vez que tal situação é devidamente ilustrada neste experimento:



MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Pendulum and Magnet

Condutividade do Vidro

Estamos acostumados a enxergar o vidro como um material isolante. Mas você sabia que o vidro pode ser condutor? Observe o vídeo abaixo para comprovar este fato:


Qual a razão de o vidro se tornar condutor nas condições exibidas acima? Poste o seu comentário.

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Conducting Glass

Condutividade da Água

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Conductivity of Ionized Water

Levitação Magnética

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Levitating Magnet

Força Magnética em Condutores Paralelos

Por que o sentido da força magnética é diferente quando os fios paralelos estão ligados em série e quando estão ligados em paralelo?



MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Forces on a Current-Carrying Wire

Fio Saltante

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Jumping Wire

Princípio do Galvanômetro

Duas grandes bobinas (em azul) estão conectadas a uma fonte CC de 125 V, produzindo um campo magnético uniforme entre elas. Uma bobina separada (em vermelho) se encontra imersa neste campo. A mudança na polaridade da corrente que alimenta a bobina imersa causa uma rotação desta em sentidos opostos.



MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Galvanometer Principle

Distorção de Imagem de TV devido a Campo Magnético

Por que isto ocorre? Poste seu comentário.

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Magnetic Deflection of a TV Image

Submarinos: Proteção Anti-Corrosão ou Detecção pelo Inimigo?

A revista COMSOL News, material de divulgação do software COMSOL Multiphysics, publicou uma interessante simulação de campos elétricos aplicadas a submarinos, realizada pelo Laboratório de Engenharia Elétrica Teórica e Geral da Universidade de Duisburg-Essen, na Alemanha, por solicitação do Centro Técnico Alemão para Navios e Armas Navais.

A habilidade de se mover discretamente embaixo d'água é um requisito fundamental de qualquer submarino. Qualquer sinal que identifique sua presença representa um risco de ser detectado e ser alvo de torpedos e minas navais, dentre outras armas de destruição. Desta forma, muita pesquisa vem sendo conduzida com foco na identificação de sinais que submarinos inevitavelmente emitem quando estão navegando submersos. Isto incluem assinaturas acústicas e magnéticas, sendo que muitos dispositivos empregados na detecção de submarinos são sensores que representam o estado-da-arte em sensoriamento acústico e magnético. Por outro lado, as fontes acústicas de submarinos são evitadas ou mitigadas com grande esforço. Só para se ter uma ideia, a hélice de propulsão, fonte relevante da assinatura acústica de um submarino, é uma informação tão sigilosa que é negado o direito de fotografar a hélice oficial utilizada pelo submarino em tempos de guerra, pois a partir desta imagem se poderia inferir o comportamento acústico deste componente e a assinatura acústica do submarino. Por isso, fotos de hélices de submarinos correspondem àquelas empregadas apenas em tempos de paz. Da mesma forma, é estratégico o uso de materiais não-magnéticos no casco, tais como ligas de aço inoxidável e níquel austenítico, de forma a reduzir a assinatura magnética do submarino.
Em contraste, as assinaturas de potenciais elétricos submersos criados por sistemas de proteção anti-corrosão do casco de submarinos tem recebido pouca atenção no intuito de tornar o submarino mais furtivo.  Entretanto, já se encontram disponíveis minas navais dotadas de sensores capazes de serem acionadas a partir da identificação de assinaturas de campos elétricos. E um importante contribuinte para esta assinatura é um método de proteção contra corrosão por correntes impostas, que, conforme sabemos pela Lei de Ohm, cria densidades superficiais de corrente ao longo do casco, com um respectivo campo elétrico associado. Porém, este campo elétrico também dependerá de condicionantes ambientais, tais como a condutividade da água do mar e de diferentes metais aplicados no projeto do submarino. A figura abaixo dá uma ideia da assinatura de campo elétrico resultante em um submarino ao longo de um eixo.

Então, a equipe da referida Universidade realizou uma série de simulações com vistas a observar o comportamento de campos elétricos devidos a diferentes cenários de imposição de correntes para proteção anti-corrosão.

A figura abaixo mostra as assinaturas de campo abaixo da quilha, para uma profundidade de 20 m e diferentes correntes impostas.

É possível notar que a ausência de corrente cria uma assinatura de campo evidente na região em torno da hélice. Por outro lado, uma superproteção devido a uma elevada corrente cria uma assinatura muito evidente. Como também pode ser notado, há um valor de corrente ótima imposta (3,5 A) que torna nula a assinatura de campo elétrico.

Efeito da Temperatura sobre a Resistência Elétrica

Caso não consigar ver, clique no link ao lado: MIT TechTV – Temperature Effect on Resistance

A Garrafa de Leyden

Vídeo sobre os princípios envolvidos em uma Garrafa de Leyden, que nada mais é que um capacitor:



Caso não consiga acessar o vídeo, clique no link ao lado: MIT TechTV – Dissectible Capacitor

Fatores que Influenciam a Capacitância

No vídeo abaixo podemos verificar os fatores que influenciam a capacitância:



 Caso não consiga ver o vídeo acima, clique no link ao lado: MIT TechTV – Adjustable Capacitor with Dielectric

Gaiola de Faraday

Vídeo demonstrativo da Gaiola de Faraday:



Caso não consiga vê-lo, clique no link ao lado: MIT TechTV – Faraday's Cage

A Máquina de Wimshurst

O vídeo abaixo apresenta os conceitos de um Gerador Eletrostático de Wimshurst, baseado em processo de eletrização por indução, capaz de gerar potenciais elevados e arcos, como pode ser visto abaixo:



Caso não consiga vê-lo, clique no link: MIT TechTV – The Wimshurst Machine

6º Workshop Internacional SENAI - Automação e TIC | SENAI Competitividade

6º Workshop Internacional SENAI - Automação e TIC | SENAI Competitividade

Engenheiros querem esculpir motores e geradores elétricos

Engenheiros querem esculpir motores e geradores elétricos: Assim como um escultor retira cuidadosamente lascas da pedra para dar-lhe formato, o pesquisador pretende arrancar pedaços dos motores elétricos para torná-los mais eficientes.

A Elétrica Ascensão e Queda de Nikola Tesla

Apresentação sobre o Arduino no TED

Ruptura do Ar

Caso não consiga acessá-lo, clique aqui: MIT TechTV – Breakdown of Air

Gerador linear converte diretamente movimento das ondas em eletricidade

Gerador linear converte diretamente movimento das ondas em eletricidade: Engenheiros portugueses encontraram a solução para os dois maiores desafios no aproveitamento do movimento das ondas para gerar eletricidade.

Campo de uma Esfera e de um Plano Infinito

MIT TechTV – Field of a Sphere and an Infinite Plane

Queda de um anel em um Campo Magnético

Três diferentes anéis de alumínio são largados em queda livre sobre uma região contendo um campo magnético. Veja abaixo:

Caso não consiga visualizá-lo, clique no link abaixo:
MIT TechTV – Ring Falling in a Magnetic Field

Por que razão os anéis caem em velocidades diferentes? Qual o princípio envolvido?

Lei de Lenz com um cano de cobre

O experimento abaixo mostra a diferença entre a queda de uma esfera de ferro e de um ímã em forma de esfera de mesmo tamanho, dentro de um cano de cobre, por causa da Lei de Lenz:



Caso não consiga visualizar o vídeo, clique no link abaixo:

MIT TechTV – Lenz's Law with Copper Pipe

Distribuição de Cargas Superficial

O vídeo abaixo ilustra as diferenças de carregamento para dois diferentes pontos de um condutor em forma de gota, usando um eletroscópio para medição:



Caso não consiga ver o vídeo, clique no link abaixo:

MIT TechTV – Surface Distribution of Charge

Qual o nome do efeito comprovado pela experiência?

Temperatura Curie para o Ferro

Este vídeo demonstra como uma peça de ferro pode se tornar paramagnético quando sua temperatura excede o ponto conhecido como "Temperatura Curie":



Caso não consiga assistir este vídeo, clique no link abaixo

MIT TechTV – Curie Point of Iron

Rádio Indutor

O vídeo abaixo apresenta uma experiência onde uma bobina é conectada a saída de áudio de um rádio e outra bobina é conectada a um alto-falante. Não há conexão física entre as bobinas. O sinal de áudio é transmitido via campo magnético criado pela bobina transmissora. O sinal só é recebido e reproduzido no alto-falante se houver um fluxo magnético cortando a área da bobina receptora, por isso, nenhum som é percebido quando as bobinas estão posicionadas perpendicularmente entre si.



Caso não consiga ver o vídeo, clique no link abaixo:

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Inductor Radio

Charada: Você saberia identificar qual é a música que está tocando? De que banda? A que álbum pertence? Poste seu comentário.

Polarização de Microondas

Este vídeo explora os conceitos de polarização de onda e o casamento entre antena de transmissão e recepção através desta polarização:



Caso não esteja conseguindo ver o vídeo, clique no link abaixo:

MIT TechTV – MIT Physics Demo -- Microwave Polarization

Minicurso de Engenharia Biomédica

A Série sobre Produção de Energia Elétrica do JN

Recebi um compartilhamento do ex-aluno e agora engenheiro Marcus Vinícius Gelain a respeito da série de reportagens do Jornal Nacional sobre a produção de energia elétrica, o qual replico os links neste post:

1. 02/06: As modificações no Brasil após uma década depois do apagão
2. 04/06:  Produção em usina hidrelétricas tem desafio de produzir sem agressões ao meio ambiente 
3. 05/06:  Usinas termoelétricas são um dos maiores poluidores do planeta
4. 07/06:  JN mostra o papel das usinas nucleares no Brasil, Europa e Japão
5. 08/06:  Cana-de-açúcar gera energia sustentável no campo
6. 09/06:  Ceará produz mais de 40% da energia eólica do Brasil

Carga de Bateria sem Fio

Uma novidade no mundo dos dispositivos sem fio é a possibilidade de se recarregar as baterias sem o uso de aparatos com fio. Os novos celulares/ smartphones de quarta geração, recheados de recursos altamente consumidores de energia, estão incorporando esta característica, o que possibilita recarregar de maneira fácil e conveniente estes aparelhos, permitindo manter a carga necessária para uso ao longo do dia.

Exemplo de carregador indutivo sem fio

Tanto a Samsung quanto a LG anunciaram aparelhos com esta característica, o Galaxy S3 e o Optimus LTE2, respectivamente. Mas qual é a diferença essencial destes aparelhos, alusivo a esta emergente tecnologia?

O celular da LG utiliza um padrão aberto de protocolo de recarga sem fio conhecido por WPC, ao passo que a Samsung optou por um novo protocolo denominado A4WP.

A dúvida que fica é: por que a Samsung optou por uma especificação proprietária? Padrões abertos, neste quesito, conferem uma série de vantagens, como o fato de ser livre de royalties e a capacidade de suportar diferentes fornecedores de dispositivos para recarga, dentre outros benefícios. Infelizmente, ainda não há muitas informações abertas sobre o A4WP. Mas bem que isto poderia ser tema de TCC...

Tutoriais do Matlab no Student Center da Mathworks

Ultimamente tenho acessado os tutoriais do Matlab no Student Center da Mathworks. São muito bem feitos, didáticos e abordam desde o uso básico das ferramentas Matlab e Simulink, passando pela utilização especializada em processamento de sinais, sistemas de controle e matemática computacional.

 Para acessá-lo, clique no link abaixo. Você deve criar uma conta na página da Mathworks para acesso ao conteúdo.

Lembro que as instruções são em inglês.

Student Center - Tutorials

Duas novas empresas vão fabricar semicondutores no Brasil

Duas novas empresas vão fabricar semicondutores no Brasil: A expectativa é que com os novos produtos as exportações de semicondutores e monitores produzidos no Brasil aumentem 10% em 2012.

Motor industrial de ímã permanente sem terras raras

Motor industrial de ímã permanente sem terras raras: A velha ferrita, um ferro amorfo, deu a volta por cima e superou os caríssimos ímãs de terras raras.

Concurso de Redação e Desenho sobre Segurança em Eletricidade

Para divulgação na sua rede, concurso voltado para as escolas públicas:

Conversor transforma qualquer TV em Smart TV

Achei a ideia interessante, embora um pouco cara. Contudo, são poucas as SmartTVs do mercado com interface wi-fi, a maioria vem apenas com porta Ethernet, o que é um problema para quem sofre com a questão da passagem de cabos. Pelo menos esta box já pensou neste recurso.

Acesse a matéria no link abaixo.


Revista Home Theater - O mundo digital em sua casa

Combate a Incêndio

No último sábado, dia 28/04, tive a oportunidade de participar de um adestramento prático de combate a incêndio. Este adestramento tinha por objetivo testar a validar a estrutura de treinamento prático montado num sítio em Três Riachos, Biguaçu. A estrutura é um empreendimento de ex-militares da Marinha com foco no provimento de um local para treinamento prático de brigadistas de incêndio, tanto em instituições privadas quanto públicas. Embora possui os aparatos para treinamento em diferentes cenários de incêndio, é especializado em combate a incêndios em embarcações, uma vez que fora montado visando principalmente o atendimento das futuras instalações de um estaleiro da EBX em Biguaçu, o que infelizmente não logrou êxito. Porém, pode atender demandas semelhantes a estas ou outras.
Todos os participantes já possuiam experiência neste tipo de exercício ou são instrutores no assunto. Inclusive um dos participantes já combateu um incêndio real ocorrido a bordo do navio tanque Almirante Gastão Motta da Marinha do Brasil. Eu era o único marinheiro de primeira viagem...
Basicamente, os cenários do treinamento envolveram fogo classe B, que é a situação onde o material combustível são líquidos inflamáveis, como óleo diesel e gasolina. O primeiro cenário é num local conhecido no jargão de Marinha como "Maracanã", que simula um tanque de óleo, conforme a figura abaixo:

O segundo cenário envolveu incêndio em praça de máquinas, que é o local em uma embarcação onde se encontram os motores e sistemas auxiliares, tendo por principal característica o fato de ser um ambiente fechado:

Para extinção de incêndio classe B, deve-se empregar espuma, que no entanto não deve ser aplicada diretamente ao fogo, sob pena de espalhá-lo. A aplicação deve ser realizada em um anteparo (observe o anteparo existente no Maracanã), de forma que a espuma vai cobrindo a superfície e diminuindo a quantidade de oxigênio disponível, o que "quebra" uma das arestas do triângulo do fogo:

Esta classe de fogo também pode ser extinto com água. Entretanto, não se deve direcionar um jato d'água sobre o fogo, sob pena de espalhá-lo ainda mais. Assim, a técnica consiste em usar "neblina" para diminuir a temperatura e a disponibilidade de oxigênio:

Observe na figura acima que são utilizadas duas linhas de combate (chamadas de Alfa e Bravo), cada uma com uma equipe de 3 homens. O primeiro é responsável por levar e desenrolar a mangueira, bem como conduzir a aplicação do esguicho. O segundo homem é responsável por levar o esguicho, conectá-lo à mangueira e ajudar na condução da mangueira. Fui escalado para ser o segundo homem da linha Alfa, como pode ser visto na figura acima. O terceiro homem conecta a mangueira no flange em Y (conforme figura abaixo), abrindo e fechando o registro e também apóia na condução da mangueira, principalmente evitando a formação de cocas (dobras). É possível que muitos combates utilizem apenas uma linha. É possível também o emprego de apenas dois homens por linha. Note também a presença de um homem entre as linhas. Ele é o líder, avalia a situação (dá o alarme de incêndio, orienta as equipes, atesta a extinção, dentre outros) e dá as ordens. A pessoa com o capacete amarelo é o instrutor do adestramento. Ele é o melhor equipado, pois se der "onça" (onça no jargão de marinha equivale a zebra, erro, m...), ele  é quem "safa" a "onça" (safar no jargão de Marinha é resolver. Sujeito safo é sujeito pró-ativo, capaz, etc.).

Ainda na figura acima, estou "descomprimindo" (esvaziando) a mangueira da minha linha, girando o esguicho, após extinção do fogo na praça de máquinas. Observe ao fundo o terceiro homem fechando o registro do flange Y. Este acessório divide uma mangueira de 2,5 pol em duas linhas de 1,5 pol, contendo um registro de abre ou fecha o fornecimento de água para estas derivações. Jamais se utiliza uma seção de 2,5 pol para uma linha, pois a mesma é de difícil condução. Sempre a de 1,5.

Quando o fogo é na praça de máquinas, como visto acima, inicialmente se deve fechar os compartimentos (portas), a fim de diminuir a disponibilidade de oxigênio, bem como aplicar água externamente, a fim de resfriá-la, como visto abaixo:

Antes das linhas "invadirem" a praça para extinguir o fogo, o líder deve avaliar a existência do efeito "panela de pressão", ordenando a descompressão da sala (abertura de escotilhas), com o objetivo de equalizar a pressão interna e externa.

Observe na figura acima que o líder se posiciona atrás da porta para abri-la, pois se ele o fizer se posicionando a frente, pode ser jogado violentamente para trás pela expansão dos gases (isto já ocorreu em situações reais).

Acima, observe que os homens devem entrar o mais agachado possível, pois o oxigênio disponível para respiração está embaixo. O segundo homem também deve adentrar a praça de máquinas.
Na foto abaixo tive de assumir a posição do primeiro da linha. Isto é treinado a fim de que o segundo homem possa tomar esta posição caso o primeiro esteja impossibilitado (cansaço, intoxicação, ...).Neste caso, deve-se "varrer o chão" com a neblina d'água, quando se adentra a praça de máquinas.

Enfim, foi uma experiência inesquecível participar deste exercício. Observei a importância de alguns conceitos importantes de fenômenos dos transportes, uma vez que a pressão da bomba d'água, aliado com a queda e com o circuito hidráulico, são itens muito importantes para prover a vazão necessária na mangueira, caso contrário haverá a formação de cocas que dificultam o trabalho de extinção. Também aprendi que esta ação, embora muitas vezes permeadas de heroismo no imaginário das pessoas, faz-se com pura técnica, que empregada corretamente, extingue o fogo rapidamente, mitigando uma catástrofe. Outro fato interessante é a importância deste tipo de treinamento para trabalhadores que operam ou dão manutenção a geradores elétricos a base de óleo diesel ou outro combustível líquido.

Gostaria aqui de agradecer imensamente o convite feito pelo Sgt EL (Ref.) da Marinha Osman do Rosário, meu pai, que além de ser um dos instrutores e operar a bomba, é coordenador do curso de formação de profissional marítimo da Capitania dos Portos de Santa Catarina e autor das fotos exibidas neste post.