Meu colega de trabalho Fernando Mangold compartilhou no LinkedIn um interessante post com um vídeo de uma apresentação de Dan Ariely no TED com o título "O que nos faz se sentir bem em nosso trabalho?" o qual disponibilizo abaixo. Antes mesmo de tomar ciência deste vídeo, já conhecia o trabalho de Dan, pois li seu livro Previsivelmente Irracional, da editora Elsevier, assim que ele foi lançado em língua portuguesa. Fantástica leitura que me motiva a consumir todo e qualquer material produzido por este autor, levando-me a não hesitar em compartilhar este vídeo com vocês:
Caso não consiga visualizá-lo, clique neste link http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/dan_ariely_what_makes_us_feel_good_about_our_work.html
[Poder das Pontas - fenômeno eletromagnético consistindo na capacidade das pontas em aglutinar cargas elétricas, aumentando o campo elétrico no entorno]. O Poder das Pontas é o blog aglutinador dos conhecimentos em Engenharia Elétrica.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Usina Solar Fotovoltaica do Google inicia operação com 300 mil placas
Segue abaixo clipping sobre o início da operação da usina solar do Google:
Usina Solar Fotovoltaica do Google inicia operação com 300 mil placas
Disponibilizamos também abaixo um vídeo sobre a construção desta planta:
Usina Solar Fotovoltaica do Google inicia operação com 300 mil placas
Disponibilizamos também abaixo um vídeo sobre a construção desta planta:
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Ditadura da Bicicleta
Embora o post de hoje não seja algo relacionado à temática deste blog, não resisti, na função de educador, de abordar o tema.
Já desisti do brasileiro faz tempo. Tanto que aqui qualquer ato de civilidade é a exceção, não a regra, como podemos constatar o efeito midiático quando se pratica uma ação generosa, honrada ou honesta. Fato é que ainda somos como silvícolas em uma terra de riqueza e aparente modernidade. Do brasileiro eu espero tudo de ruim, principalmente na convivência diária e particularmente em suas atitudes no trânsito. Adoro dirigir por estradas vazias (o que é raro nestes tempos), pois se avizinhamos um outro condutor, dele só espero uma "fechada", o desrespeito à sinalização e às regras de conduta no trânsito, a postura excessivamente agressiva e até a falta de gentileza em compreender as dificuldades dos outros, pois não temos o verdadeiro senso da coletividade, o que vale aqui é a Lei de Gérson, aquela de tirar vantagem em tudo, certo? Observo inclusive que atualmente não há, na prática, lei de trânsito para motociclistas, pois os mesmos podem fazer o que quiserem, desde andar em cima da guia, fazer a conversão em canteiros e até circular na contramão.
Nos finais de tarde de verão, costumo caminhar pela beira mar continental do bairro Estreito, em Florianópolis, onde há uma ciclovia. Muita gente frequenta este espaço nesta época do ano, o que dificulta a própria movimentação pelo calçamento. Tanto que muitos frequentadores preferem ocupar, alternativamente, a ciclovia, principalmente praticantes de skate, patinete e outros meios. Outra classe que habitua usar a ciclovia são os corredores, pois é complicado sustentar o ritmo, tendo de desviar a todo momento dos transeuntes na calçada. Ou seja, a ciclovia, embora destinada primariamente para o trânsito das bicicletas, é um espaço público compartilhado, onde as regras da boa convivência e do respeito devem prevalecer, a exemplo do que deveria ocorrer com as pistas empregadas pelos veículos automotores, como muito tem sido reivindicados pelo movimento dos ciclistas.
Todavia, para minha surpresa e indignação, testemunhei várias vezes os ditos "ciclistas" ameaçarem ou constrangerem outras pessoas que se utilizam da ciclovia para se locomover, principalmente os corredores que ocupam este espaço, como se fossem por direito usuários exclusivos da pista. Muitas vezes tais atitudes desrespeitosas ocorrem em "hordas de ciclistas", estes bandos que mais estão para os "Hell Angels" do que para gente civilizada, pois, ao invés de reduzir a velocidade e ultrapassar os outros usuários, num gesto de boa convivência e respeito, lançam as suas mais desaforadas agressões verbais, de forma coletiva, talvez por se sentirem muito prejudicados pela separaração de sua gangue, mesmo que por uma ínfima fração de tempo. Mas o ápice de tal comportamento repulsivo aconteceu comigo mesmo, hoje.
Já a algum tempo, adotei a corrida como um meio de manter uma atividade física regular. E o faço às 6 horas da manhã, todos os dias, na mesma beira mar do Estreito, por conta de ser o único espaço possível na minha agenda para a realização de tal atividade. Também é o horário onde há um número bem reduzido de pessoas, o que facilita a locomoção sem maiores problemas, diferentemente de períodos mais frequentados, como os já mencionados finais de tarde. Além disso, as pessoas que habituam frequentar o horário por mim adotado são normalmente as mesmas, predominantemente mais velhas, imperando o respeito e uma certa cumplicidade. Cumprimentos como "bom dia" são comuns entre os frequentadores, inclusive entre pedestres e ciclistas. E embora haja bastante liberdade para correr na calçada, ainda assim prefiro correr pela ciclofaixa, pois esta é asfaltada, o que confere maior conforto e rendimento para a atividade. Quem corre sabe que nosso calçamento é inadequado, pois dá maior impacto e possui uma rugosidade inapropriada. Adicionalmente, no horário adotado, a ciclovia é raramente ocupada, permitindo utilizá-la sem conflitos. Ainda assim, procuro correr muito próximo ao canteiro, o que permite a passagem de até dois eventuais ciclistas paralelamente, sem comprometimento da segurança.
Qual a minha surpresa, durante certo trecho da minha corrida matinal, próximo à ponte Hercílio Luz, ao sofrer uma reprimenda de um certo cidadão ciclista, dizendo para "eu correr na calçada, respeitando a ciclovia", num tom típico de um discurso acéfalo ensaiado de quem quer se passar como "moderno". Provavelmente deve ter passado horas ensaiando tal pensamento, copiado de algum site de movimento ciclista. O mais inusitado, no entanto, é que o dito cidadão vomitou sua frase progressista não exatamente da referida ciclofaixa, pois estava se deslocando em sua bicicleta na pista destinada aos automóveis! Ia justamente retrucar o "ciclista do mês", orientando-o a "pedalar na ciclovia, respeitando os automóveis". Porém, cruzamos em sentido contrário, sendo que o mesmo se afastou a tempo de não ser possível receber minha réplica.
Minha reflexão acerca deste e de outros episódios similares me levaram então a reconsiderar estes movimentos do tipo "vá de bike". Já vi entrevistas de representantes destes grupos, o que sempre me passaram a impressão que estes movimentos são cerceados por um certo fundamentalismo. E a dura realidade testemunhada e sofrida na própria carne só reforça este ponto de vista, onde a bicicleta está acima de tudo, inclusive do respeito ao próximo. Para piorar, há a cultura média do brasileiro. Talvez ainda não estejamos preparados como povo para a adoção maciça dos avanços obtidos por outras sociedades civilizadas, por conta da negligência de inúmeras gerações de governantes no que diz respeito à priorização da educação em suas agendas, somada a perda crescente dos valores familiares e uma certa promoção cultural equivocada, tanto pela mídia quanto pelo ente público, que deveriam se preocupar em transmitir bons fundamentos a um povo muito vidrado nas novelas e nos BBBs e pouco nos livros. Então, talvez seja inoportuno gastar dinheiro público com ciclovias, até que a população esteja devidamente educada para aproveitar de tais benesses em sua plenitude.
Afinal, o problema não é das bicicletas. O problema do Brasil é o brasileiro.
Já desisti do brasileiro faz tempo. Tanto que aqui qualquer ato de civilidade é a exceção, não a regra, como podemos constatar o efeito midiático quando se pratica uma ação generosa, honrada ou honesta. Fato é que ainda somos como silvícolas em uma terra de riqueza e aparente modernidade. Do brasileiro eu espero tudo de ruim, principalmente na convivência diária e particularmente em suas atitudes no trânsito. Adoro dirigir por estradas vazias (o que é raro nestes tempos), pois se avizinhamos um outro condutor, dele só espero uma "fechada", o desrespeito à sinalização e às regras de conduta no trânsito, a postura excessivamente agressiva e até a falta de gentileza em compreender as dificuldades dos outros, pois não temos o verdadeiro senso da coletividade, o que vale aqui é a Lei de Gérson, aquela de tirar vantagem em tudo, certo? Observo inclusive que atualmente não há, na prática, lei de trânsito para motociclistas, pois os mesmos podem fazer o que quiserem, desde andar em cima da guia, fazer a conversão em canteiros e até circular na contramão.
Por isso, durante algum tempo fui simpático ao movimento em torno da expansão da bicicleta como um meio de transporte sadio e sustentável, jamais compreendendo a inoperância de nossos governantes em promover esta opção como uma alternativa para os problemas da mobilidade urbana, através da implantação ou aumento da quantidade de ciclovias, para citar uma só medida. De uma certa forma, tal simpatia resgata um pouco a relação deste meio com minhas origens familiares, uma vez que meu avô foi, senão o primeiro, um dos pioneiros a ter uma bicicleta entre os moradores do bairro Estreito. Inclusive, lá pelos anos 50, ele já descia o morro da Lagoa com esta bicicleta, que não possuía sistema de frenagem, obrigando-o a amarrar ao quadro da bicicleta galhos de árvores que promoviam o necessário atrito com a estrada (na época de chão batido), limitando a velocidade de descida. Contudo, alguns testemunhos me fizeram a repensar minha simpatia e adesão a este movimento.
Nos finais de tarde de verão, costumo caminhar pela beira mar continental do bairro Estreito, em Florianópolis, onde há uma ciclovia. Muita gente frequenta este espaço nesta época do ano, o que dificulta a própria movimentação pelo calçamento. Tanto que muitos frequentadores preferem ocupar, alternativamente, a ciclovia, principalmente praticantes de skate, patinete e outros meios. Outra classe que habitua usar a ciclovia são os corredores, pois é complicado sustentar o ritmo, tendo de desviar a todo momento dos transeuntes na calçada. Ou seja, a ciclovia, embora destinada primariamente para o trânsito das bicicletas, é um espaço público compartilhado, onde as regras da boa convivência e do respeito devem prevalecer, a exemplo do que deveria ocorrer com as pistas empregadas pelos veículos automotores, como muito tem sido reivindicados pelo movimento dos ciclistas.
Todavia, para minha surpresa e indignação, testemunhei várias vezes os ditos "ciclistas" ameaçarem ou constrangerem outras pessoas que se utilizam da ciclovia para se locomover, principalmente os corredores que ocupam este espaço, como se fossem por direito usuários exclusivos da pista. Muitas vezes tais atitudes desrespeitosas ocorrem em "hordas de ciclistas", estes bandos que mais estão para os "Hell Angels" do que para gente civilizada, pois, ao invés de reduzir a velocidade e ultrapassar os outros usuários, num gesto de boa convivência e respeito, lançam as suas mais desaforadas agressões verbais, de forma coletiva, talvez por se sentirem muito prejudicados pela separaração de sua gangue, mesmo que por uma ínfima fração de tempo. Mas o ápice de tal comportamento repulsivo aconteceu comigo mesmo, hoje.
Já a algum tempo, adotei a corrida como um meio de manter uma atividade física regular. E o faço às 6 horas da manhã, todos os dias, na mesma beira mar do Estreito, por conta de ser o único espaço possível na minha agenda para a realização de tal atividade. Também é o horário onde há um número bem reduzido de pessoas, o que facilita a locomoção sem maiores problemas, diferentemente de períodos mais frequentados, como os já mencionados finais de tarde. Além disso, as pessoas que habituam frequentar o horário por mim adotado são normalmente as mesmas, predominantemente mais velhas, imperando o respeito e uma certa cumplicidade. Cumprimentos como "bom dia" são comuns entre os frequentadores, inclusive entre pedestres e ciclistas. E embora haja bastante liberdade para correr na calçada, ainda assim prefiro correr pela ciclofaixa, pois esta é asfaltada, o que confere maior conforto e rendimento para a atividade. Quem corre sabe que nosso calçamento é inadequado, pois dá maior impacto e possui uma rugosidade inapropriada. Adicionalmente, no horário adotado, a ciclovia é raramente ocupada, permitindo utilizá-la sem conflitos. Ainda assim, procuro correr muito próximo ao canteiro, o que permite a passagem de até dois eventuais ciclistas paralelamente, sem comprometimento da segurança.
Qual a minha surpresa, durante certo trecho da minha corrida matinal, próximo à ponte Hercílio Luz, ao sofrer uma reprimenda de um certo cidadão ciclista, dizendo para "eu correr na calçada, respeitando a ciclovia", num tom típico de um discurso acéfalo ensaiado de quem quer se passar como "moderno". Provavelmente deve ter passado horas ensaiando tal pensamento, copiado de algum site de movimento ciclista. O mais inusitado, no entanto, é que o dito cidadão vomitou sua frase progressista não exatamente da referida ciclofaixa, pois estava se deslocando em sua bicicleta na pista destinada aos automóveis! Ia justamente retrucar o "ciclista do mês", orientando-o a "pedalar na ciclovia, respeitando os automóveis". Porém, cruzamos em sentido contrário, sendo que o mesmo se afastou a tempo de não ser possível receber minha réplica.
Minha reflexão acerca deste e de outros episódios similares me levaram então a reconsiderar estes movimentos do tipo "vá de bike". Já vi entrevistas de representantes destes grupos, o que sempre me passaram a impressão que estes movimentos são cerceados por um certo fundamentalismo. E a dura realidade testemunhada e sofrida na própria carne só reforça este ponto de vista, onde a bicicleta está acima de tudo, inclusive do respeito ao próximo. Para piorar, há a cultura média do brasileiro. Talvez ainda não estejamos preparados como povo para a adoção maciça dos avanços obtidos por outras sociedades civilizadas, por conta da negligência de inúmeras gerações de governantes no que diz respeito à priorização da educação em suas agendas, somada a perda crescente dos valores familiares e uma certa promoção cultural equivocada, tanto pela mídia quanto pelo ente público, que deveriam se preocupar em transmitir bons fundamentos a um povo muito vidrado nas novelas e nos BBBs e pouco nos livros. Então, talvez seja inoportuno gastar dinheiro público com ciclovias, até que a população esteja devidamente educada para aproveitar de tais benesses em sua plenitude.
Afinal, o problema não é das bicicletas. O problema do Brasil é o brasileiro.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Museus Virtuais
No último sábado (22/02) estive na segunda exibição dos Museus Virtuais de Arte, como parte da Maratona Cultural de Floripa. Não pude deixar de conferir esta segunda parte, que tratou principalmente da arte barroca e do impressionismo, depois de ter participado a um mês atrás da primeira mostra, que versou principalmente na arte clássica e renascentista.
O evento, que ocorre no auditório do Sapiens Parque, usa a plataforma do Google Art Project, que congrega as tecnologias do Google Earth, Street View e outras tecnologias interativas para viabilizar um passeio sobre museus de arte em todo o mundo que disponibilizam seus acervos. É apresentado pelo Cláudio Toscan Jr, artista plástico e professor de artes, o que faz toda a diferença, a despeito de o Google Art Project estar disponível para qualquer um com acesso a Internet. Lembro-me de um executivo sênior da empresa onde trabalho se queixar de ter tido a oportunidade de visitar todos os grandes museus de arte do mundo e que tais passeios na época não fizeram o menor sentido ou não tiveram a menor relevância. E hoje, tendo conhecimento da história por trás de cada quadro, por intermédio de outros meios, arrepende-se das oportunidades perdidas. Isso me faz refletir a importância do papel do professor no processo de aprendizagem: em um mundo cada vez mais pleno de informação de fácil acesso, sem um devido ator que nos oriente acerca do consumo desta informação e transformação disto em conhecimento e sabedoria, é grande a chance disto se tornar sem grande utilidade.
Interessante é que conheço o Cláudio antes destes eventos, uma vez que ele joga bola com meu irmão a um bom tempo. No passado eu participa destes jogos com mais frequências, levados pelo meu irmão, mas atualmente ficou inviável participar mais ativamente. Assim, quando meu irmão me convidou para ir às apresentações, foi muito engraçado e surpreendente ver aquele cara que jogava bola contigo fazendo uma explanação sobre arte plástica.
A primeira exibição que ocorreu em janeiro foi um passeio virtual pela Galeria Uffizi, em Florença, abordando as obras de Michelangelo, Boticelli, Rafael e Da Vinci, terminando no Museu de São Petersburgo. Chamou-me a atenção a arte sacra deste período e o retrato de figuras importantes da renascença, como os mecenas. No museu Hermitage de São Petersburgo, o que me impressionou foram as esculturas clássicas presentes neste espaço.
A segunda, iniciou-se no RijksMuseum em Amsterdã, casa hospedeira dos grandes artistas holandeses como Rembrandt e Vermeer, o que nos remeteu ao estilo barroco e todos os detalhes no uso da luz e das típicas cenas do cotidiano retratadas nestas pinturas, inspirando pintores como Van Gogh. Em seguida, passou-se pelo Museu d'Orsay, em Paris, palco dos impressionistas como Monet, Renoir, Manet, Cezanne e outros. Por fim, a arte americana foi rapidamente exibida na visita ao Smithsonian, em Washington, com a galeria dos presidentes americanos e o retrato dos esportes e atletas pintados por artistas daquele país.
Ainda bem que não estive nestes museus anteriormente, agora me sinto preparado para visitá-los.
Espero poder estar presente na última exibição aberta dos Museus Virtuais, que ocorrerá no dia 22/03, às 19 horas no mesmo local, tendo como tema a arte contemporânea e brasileira. Programação cultural imperdível! Vale lembrar que estes eventos são gratuitos.
O evento, que ocorre no auditório do Sapiens Parque, usa a plataforma do Google Art Project, que congrega as tecnologias do Google Earth, Street View e outras tecnologias interativas para viabilizar um passeio sobre museus de arte em todo o mundo que disponibilizam seus acervos. É apresentado pelo Cláudio Toscan Jr, artista plástico e professor de artes, o que faz toda a diferença, a despeito de o Google Art Project estar disponível para qualquer um com acesso a Internet. Lembro-me de um executivo sênior da empresa onde trabalho se queixar de ter tido a oportunidade de visitar todos os grandes museus de arte do mundo e que tais passeios na época não fizeram o menor sentido ou não tiveram a menor relevância. E hoje, tendo conhecimento da história por trás de cada quadro, por intermédio de outros meios, arrepende-se das oportunidades perdidas. Isso me faz refletir a importância do papel do professor no processo de aprendizagem: em um mundo cada vez mais pleno de informação de fácil acesso, sem um devido ator que nos oriente acerca do consumo desta informação e transformação disto em conhecimento e sabedoria, é grande a chance disto se tornar sem grande utilidade.
Interessante é que conheço o Cláudio antes destes eventos, uma vez que ele joga bola com meu irmão a um bom tempo. No passado eu participa destes jogos com mais frequências, levados pelo meu irmão, mas atualmente ficou inviável participar mais ativamente. Assim, quando meu irmão me convidou para ir às apresentações, foi muito engraçado e surpreendente ver aquele cara que jogava bola contigo fazendo uma explanação sobre arte plástica.
A primeira exibição que ocorreu em janeiro foi um passeio virtual pela Galeria Uffizi, em Florença, abordando as obras de Michelangelo, Boticelli, Rafael e Da Vinci, terminando no Museu de São Petersburgo. Chamou-me a atenção a arte sacra deste período e o retrato de figuras importantes da renascença, como os mecenas. No museu Hermitage de São Petersburgo, o que me impressionou foram as esculturas clássicas presentes neste espaço.
Madona del Cardellino, de Rafael. O que me impressionou neste quadro é a história do passarinho nas mãos do menino Jesus.
O Batismo de Cristo, de Verrocchio e Da Vinci. Saberia dizer em que parte deste quadro o discípulo superou o mestre?
A segunda, iniciou-se no RijksMuseum em Amsterdã, casa hospedeira dos grandes artistas holandeses como Rembrandt e Vermeer, o que nos remeteu ao estilo barroco e todos os detalhes no uso da luz e das típicas cenas do cotidiano retratadas nestas pinturas, inspirando pintores como Van Gogh. Em seguida, passou-se pelo Museu d'Orsay, em Paris, palco dos impressionistas como Monet, Renoir, Manet, Cezanne e outros. Por fim, a arte americana foi rapidamente exibida na visita ao Smithsonian, em Washington, com a galeria dos presidentes americanos e o retrato dos esportes e atletas pintados por artistas daquele país.
Ronda Noturna, de Rembrandt. Há um fantasma ligado ao autor nesta pintura.
Ainda bem que não estive nestes museus anteriormente, agora me sinto preparado para visitá-los.
Espero poder estar presente na última exibição aberta dos Museus Virtuais, que ocorrerá no dia 22/03, às 19 horas no mesmo local, tendo como tema a arte contemporânea e brasileira. Programação cultural imperdível! Vale lembrar que estes eventos são gratuitos.
Desenvolvimento de ferramentas para aquisição, processamento e otimização de imagens acústicas - Mecatrônica Atual :: Automação industrial de processos e manufatura
Interessante artigo online publicado pela revista Mecatrônica Atual sobre a formação de imagens espaciais com o uso de sensores acústicos, aplicados a veículos aéreos não tripulados:
Desenvolvimento de ferramentas para aquisição, processamento e otimização de imagens acústicas - Mecatrônica Atual :: Automação industrial de processos e manufatura
Taí um belo tema de pesquisa na área de processamento de sinais. Inclusive tais princípios devem ter aplicações em sistemas diversos, tais como o Shot Spotter.
Desenvolvimento de ferramentas para aquisição, processamento e otimização de imagens acústicas - Mecatrônica Atual :: Automação industrial de processos e manufatura
Taí um belo tema de pesquisa na área de processamento de sinais. Inclusive tais princípios devem ter aplicações em sistemas diversos, tais como o Shot Spotter.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Veduca - Curso - Eletromagnetismo
O Veduca é uma empresa brasileira que se propõe a disponibilizar cursos universitários de universidades brasileiras (USP, Unicamp, ...) e estrangeiras (MIT, Stanford, Harvard, ...), tanto para auto-aprendizado quanto para obtenção de certificação (alguns dos cursos oferecidos possuem avaliações e emitem certificado), sendo a grande maioria gratuitos e alguns pagos.
Como sou cadastrado, recebi newsletter apresentando o mais novo curso gratuito sobre Eletromagnetismo, ofertado pela USP, o qual deixo o link abaixo para acesso:
Veduca - Curso - Eletromagnetismo
Basicamente, trata dos princípios básicos, restrito ao eletromagnetismo de baixas frequências (não envolvendo assim, os princípios das ondas eletromagnéticas). Abaixo, a aula introdutória, para degustação:
Como sou cadastrado, recebi newsletter apresentando o mais novo curso gratuito sobre Eletromagnetismo, ofertado pela USP, o qual deixo o link abaixo para acesso:
Veduca - Curso - Eletromagnetismo
Basicamente, trata dos princípios básicos, restrito ao eletromagnetismo de baixas frequências (não envolvendo assim, os princípios das ondas eletromagnéticas). Abaixo, a aula introdutória, para degustação:
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Curso a jato sobre Princípios de Controle
Para quem quiser uma visão geral sobre a teoria do controle de maneira rápida e simples, a National Instruments disponibilizou o artigo (acesso pelo link abaixo), baseado em sua série dedicada aos fundamentos da robótica, o qual já publicamos aqui no blog a parte 1 desta.
Leis de Controle - National Instruments
Leis de Controle - National Instruments
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
A vez da impressão 3D (Software, Open Source, SOA, Innovation, Open Standards, Trends)
Compartilho com vocês um interessante artigo que li escrito no blog do César Taurion:
A vez da impressão 3D (Software, Open Source, SOA, Innovation, Open Standards, Trends)
A vez da impressão 3D (Software, Open Source, SOA, Innovation, Open Standards, Trends)
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Monopolos magnéticos quânticos são criados em laboratório
Importante ler atentamente o artigo para confirmar que a Lei de Gauss do Magnetismo continua válida, que monopolos magnéticos pertencem a um domínio bastante restritivo:
Monopolos magnéticos quânticos são criados em laboratório
Monopolos magnéticos quânticos são criados em laboratório
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Como emburrecer alunos seguindo técnica de Antonio Gramsci.
Embora o expositor generalize alguns conceitos, como o uso da técnica de Gramsci em TODAS as universidades (pelo menos nas engenharias eu jamais vi tal comportamento), acho que é uma triste realidade, principalmente em muitas faculdades das chamadas ciências sociais.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Série sobre Fundamentos da Robótica: Parte 1 - National Instruments
Acredito que já escrevi algo sobre robótica, mas reitero aqui uma visão pessoal de que a robótica será o que a computação pessoal está sendo. Diria que estamos naquela era em que precisamos, mais do que avanços tecnológicos neste campo, precisamos de um pensamento inovador, que leve a robótica ao mesmo patamar que visionários como Jobs, Gates e outros levaram para o computador pessoal, algo amigável e acessível ao grande público.
Por isso compartilho aqui um link que creio ser uma boa introdução sobre o tema, disponibilizado pela National Instruments:
Série sobre Fundamentos da Robótica: Parte 1 - National Instruments
As competências em robótica vão além das boas habilidades em programação. Passa por uma visão entre muitas disciplinas, como conhecimentos em controle, sensores, inteligência artificial, mecânica, fontes de energia, dentre outras. Daí talvez resida um dos empecilhos pelos quais os robôs não estão mais presentes na vida moderna. o que temos são aplicações ainda muito restritas a situações intensivas em capital.
Por falar nisso, quem sabe uma preparação adequada das novas gerações rendam frutos? Creio que iniciativas como as apresentadas abaixo possam colaborar neste sentido:
Por isso compartilho aqui um link que creio ser uma boa introdução sobre o tema, disponibilizado pela National Instruments:
Série sobre Fundamentos da Robótica: Parte 1 - National Instruments
As competências em robótica vão além das boas habilidades em programação. Passa por uma visão entre muitas disciplinas, como conhecimentos em controle, sensores, inteligência artificial, mecânica, fontes de energia, dentre outras. Daí talvez resida um dos empecilhos pelos quais os robôs não estão mais presentes na vida moderna. o que temos são aplicações ainda muito restritas a situações intensivas em capital.
Por falar nisso, quem sabe uma preparação adequada das novas gerações rendam frutos? Creio que iniciativas como as apresentadas abaixo possam colaborar neste sentido:
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Transformer & Inductor Modeling with COMSOL Multiphysics - IEEE Spectrum
Posto abaixo para os interessados link para inscrições em um webinar promovido pela IEEE Spectrum (que dispensa apresentações para os iniciados na Engenharia Elétrica) sobre modelagem de transformadores e indutores usando o COMSOL Multiphysics, que ocorrerá no próximo dia 13 de fevereiro, com duração de 60 minutos:
Transformer & Inductor Modeling with COMSOL Multiphysics - IEEE Spectrum
Não perca a oportunidade de aprender técnicas avançadas de projeto de dispositivos eletromagnéticos apoiados por ferramentas de simulação numérica.
Transformer & Inductor Modeling with COMSOL Multiphysics - IEEE Spectrum
Não perca a oportunidade de aprender técnicas avançadas de projeto de dispositivos eletromagnéticos apoiados por ferramentas de simulação numérica.
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